Mais do que a vitória, o resultado sobre o Atlético-MG por 2 a 1, no Nilton Santos, representou afastar em 11 pontos a diferença do Botafogo para o primeiro time do Z4 — Fluminense.
Infelizmente, este é o pouco ofertado ao promissor técnico Eduardo Barroca pela legião de inaptos que hoje dirige o Alvinegro.
O cenário é desolador. Dois meses de salários atrasados, torcedores se mobilizando nas redes para comprar cestas básicas para funcionários e dirigentes perdidos alardeando a grave situação do clube à imprensa — como se não fosse deles a responsabilidade de reverter o quadro.
Principal responsável pelo caos instaurado no Clube, o Mais Botafogo erra tanto na ação quanto na omissão.
Para evitar prejuízos, a diretoria estabeleceu preço único em todos os setores para a partida contra o Atlético-MG. Ignorou, portanto, o setor Norte, tradicionalmente ainda mais barato — dada a localização no estádio.
Na prática, a “promoção” levou 3.857 torcedores a mais em relação à última partida no Nilton Santos, contra a Chapecoense. O quadro de prejuízo, porém, não mudou.
Em meio a tudo isso, o técnico blinda o elenco e pontua na competição. Com quase nada, Barroca faz muito.
Ainda que diga o treinador diga o contrário — afinal, este é o seu papel —, a primeira briga do Alvinegro é contra a degola. E para esta, faltam 20 pontos ou seis vitórias e dois empates em 19 jogos.
A partir daí, é Ano Novo no Botafogo.
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