Membros do Comitê Executivo do Botafogo se reuniram nesta segunda, 10, em General Severiano. Em pauta, o substituto de Valentim para o comando técnico do Alvinegro. Entre os quase 30 profissionais analisados, Paulo Autuori aparece como favorito no Botafogo. Internamente, o nome não é unanimidade, mas Montenegro é um dos favoráveis e responsável pela negociação.
A relação de Autuori com Carlos Augusto Montenegro, hoje membro do Comitê Executivo do Clube, data de 1995 — ano do título brasileiro do Botafogo. Na ocasião, o dirigente bancou o treinador, que chegou como aposta do Marítimo, de Portugal, e foi campeão brasileiro pelo Alvinegro.
Curiosamente, 25 anos depois, Autuori também desembarcaria como aposta para a função. Tudo porque o profissional já declarou, inúmeras vezes, que não tem intenção de atuar como treinador. O trabalho mais recente, inclusive, foi como coordenador técnico no Santos, em 2019.
Como técnico, o último clube de Autuori foi o Atlético Nacional, da Colômbia, em 2019 — do qual saiu após uma goleada sofrida diante do Fluminense, no Maracanã. Foram 28 jogos e 10 vitórias.
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Fator Montenegro
Para convencer Paulo Autuori, a diretoria do Botafogo conta com o “fator Montenegro”, isto é, acredita que a relação entre o eterno presidente e o técnico campeão brasileiro de 1995 seja suficiente para um final feliz.
Para tanto, o dirigente terá de vencer, além da resistência natural de Autuori pelo cargo de treinador, o cenário de colapso financeiro, com salários atrasados — o que já ocasionou a saída do profissional do Vasco, em 2013.
Estrangeiros descartados
Dado o momento difícil do Clube, a chegada de um estrangeiro para função está descartada. Na avaliação do cômite, um profissional de fora do país não entenderia a delicada condição atual do Botafogo.
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