Após Atlético-MG 0x0 Botafogo, o técnico Artur Jorge buscou valorizar o ponto conquistado no Independência, apesar de o vice-líder Palmeiras ter reduzido a distância para liderança do Brasileiro de quatro para dois pontos.
— Saímos daqui líderes novamente. Saímos daqui sem perder. Levamos um ponto, tendo em conta para nós que é pouco pensando naquilo que é nosso objetivo, vir aqui e ganhar. Sabíamos que ia ser um jogo difícil. Este Atlético-MG é uma equipe boa, que hoje não quis jogar. Mas reconheço o valor da equipe. Um ponto. Seguimos líderes, estamos a fazer nosso caminho. Faltam 12 pontos a disputar. Vamos à luta – disse.
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Confusão pós-jogo
— Nós hoje aqui não tivemos uma arbitragem aqui uma arbitragem feliz, por exemplo. Tivemos casos que acabam por condicionar aquilo que é o espetáculo. Eu tive oportunidade de dizer ao árbitro. Não é aceitável ter um jogo que a todo momento é interrompido, parado, que não tem ritmo. Isso faz com que possamos ter avaliações diferentes em relação ao jogo. A parte racional diz-nos que ganhamos um ponto, contra um adversário difícil, num campo difícil. É um ponto somado. E o lado emocional diz que era desnecessário tudo isso porque estávamos aqui para jogar. Infelizmente tivemos alguma conivência para que isso pudesse acontecer. Na parte final, depois de o jogo ter terminado, vimos algumas provocações que acabam por exceder o normal.
Palmeiras como ameaça
— São duas decisões. Temos dois pontos de vantagem, temos um confronto direto que tem três resultados possíveis. E portanto neste jogo podemos ficar assim, ficar um atrás, ficar igual. Nestes três resultados vamos ver o que queremos. Mas temos o Vitória primeiro. Temos tido a capacidade de olhar etapa por etapa. Não há margem para que assim não seja. Temos sido muito consistentes. O empate pode não ser o que desejamos, o que a torcida desejava, mas encurtamos o campeonato. Menos um jogo para o fim, continuamos líderes. O caminho se faz de etapas. Temos dois objetivos: lutar para ser campeões do Brasileirão e estarmos na final da Libertadores. Agora vamos lutar para tornar essa possibilidade numa realidade.
Final da Libertadores
— Contexto final é muito diferente do que hoje tivemos. Fosse qual fosse o resultado. Creio que não podemos levar daqui o que vai acontecer dia 30. As coisas vão ser diferentes para as duas equipes. Eu conheço bem a forma de jogar do Atlético-MG, como se comportam. Com certeza o Gabriel [Milito] sabe de nós. Portanto não me surpreendeu nada.
Botafogo ansioso?
— Não vejo assim. Vamos por as coisas de forma muito serena. Nós sabemos muito bem aquilo que estamos a fazer. A verdade é que nós tínhamos que valorizar uma linha de nove homens dentro da grande área. Portanto, dificultaram nossas ações. Fomos tentando. É o papel que compete a mim também, tentar encontrar o melhor caminho e soluções. Faltou, na minha avaliação, ter mais bola na área. Queria bola na área porque tínhamos muita gente na área. Faltou-nos, de fato, conseguir ultrapassar uma barreira muito compacta, com uma exclusiva preocupação de defender.
O Botafogo volta a campo contra o Vitória, sábado, 23, às 19h30, no Estádio Nilton Santos, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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