Autuori sobre desistência em Yaya Touré: ‘Vou valorizar o que tenho’

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Paulo Autuori Botafogo Yaya Touré

O técnico do Botafogo Paulo Autuori falou pela primeira vez sobre a desistência do Botafogo no volante Yaya Touré. Para o treinador, o assunto está completamente ultrapassado e superado no Clube.

— Não sou sócio do clube do “se”. Conversei com Yaya logo no início. Expliquei a realidade do Brasil, do Rio e procurei saber se ele tinha interesse em vir. Apenas isso e de lá para cá não me preocupo com isso. Pra mim, desistindo ou não, é o mesmo. Vou trabalhar valorizando o que tenho. É o meu único objetivo. É um assunto completamente ultrapassado. Nós temos muitas coisas a pensar tanto tempo em possibilidades. Minha preocupação é com o grupo que tenho e a problemática da pandemia que tem afetado todo o mundo – disse em entrevista à Botafogo TV.

Marcos Leite Yaya Touré Botafogo
Autuori garante que assunto Yaya Touré está superado no Botafogo. Foto: OLI SCARFF/AFP via Getty Images

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Possibilidade de retorno às atividades

— Os clubes que têm sensibilidade são contrários ao retorno aos treinos. Não podemos confundir necessidade com vontade. A necessidade nos faz pensar que não é o momento adequado.

Análise do trabalho

— Não houve tempo para analisar nada ainda. Começamos o trabalho dando continuidade do trabalho do Alberto Valentim, com coisas muito boas. Estamos diante de um cenário que ninguém sabe o que vai passar. Não gosto de rótulos de jogadores ou equipes. O futebol é um sistema aberto passível de construção e reconstrução. Nós queremos uma equipe com bons jogadores com qualidade técnica. Isso é a essência do futebol.

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Marco Agostini

— Trabalho muito bom. Incansável. Tem nos apoiado de todas as maneiras com o comitê e o presidente. Eu sou testemunha da seriedade que está a se colocar todas as ações. Nós queremos ser pragmáticos. Não podemos confiar em pessoas, temos que confiar em nosso trabalho juntos.

Posicionamento dos jogadores na pandemia

— Ninguém tem resposta do que será o mundo após pandemia. Os atletas sabem que o aspecto mental é fundamental. Cada um reage de uma maneira em qualquer circustância. Eu acho que os jogadores deveriam, sim, se posicionar. Nós treinadores também. Sem receio. Óbvio que queremos muito voltar aos treinos.

Estratégias para volta às atividades

— Nenhum clube está totalmente preparado para voltar aos treinos. Sou totalmente contrário. O Botafogo, de maneira brilhante e exemplar, se coloca com essa postura. Assim como o Fluminense. Eu acho que acima de tudo temos que estar preparados em relação aos protocolos a serem desenvolvidos para quando voltarmos, estejamos prontos.

Postura de Honda na pandemia

— Conheço minimamente como o povo japonês vive momentos como esse. Com disciplina, com pensamento não apenas em si, mas em demais. O Honda não foge a isso. Mesmo em um país que denota um desgoverno total, o posicionamento dele é extraordinário. Mas também temos outros jogadores disponíveis ao sacrifício pelo trabalho. A postura do Honda não surpreende. Tem muito a ver com a cultura do povo japonês.

Foco do Botafogo

— Temos que analisar de três maneiras. As dificuldades não só de agora. O que se deseja quando se pensa em alterar o modelo de gestão, é justamente dar fim a essas dificuldades. Isso está muito claro. Há pessoas muito mais gabaritadas para falar isso. As coisas estão caminhando com muita seriedade. O foco do Botafogo não pode ser apenas pensar numa situação. Precisamos pensar nas dificuldades, na possibilidade do novo modelo e no trabalho para fazer este Clube grandioso às conquistas.

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Veja a íntegra da entrevista:

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Sobre Diego Mesquita 1552 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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