A mesa diretora do Botafogo encaminhou ao Conselho Deliberativo a documentação para a votação da S/A no próximo dia 27. O projeto prevê, por exemplo, a possibilidade de recompra das ações por R$ 1,00 caso o Botafogo não conquiste nenhum título expressivo em qualquer período de 10 anos consecutivos.
Além disso, para fiscalizar o cumprimento das metas desportivas e financeiras do Acordo de Investimento está previsto um comitê fiscalizador do futebol. Este grupo deve ser formado por, no máximo, cinco integrantes escolhidos pelo Clube.
Veja detalhes, aos quais o jornalista Thiago Franklin teve acesso.
O Plano B
Na prática, de fato, os conselheiros vão dar o aval para que os responsáveis pela captação saiam ao mercado para buscar investidores. O prazo estipulado é de 180 dias sem exclusividade. O atual plano, liderado pelo economista Gustavo Magalhães, prevê aporte de R$ 400 até R$ 550 milhões dos investidores e renegociação de 80% da dívida do Clube.
O montante é bem superior aos R$ 300 milhões previstos na versão de Laercio Paiva. O projeto acabou interrompido por dificuldade na captação de recursos. No “Plano B”, no entanto, há mais otimismo pela arrecadação do investimento, já que o projeto é aberto ao capital estrangeiro.
A Botafogo S/A atual divide-se em duas frentes. Um Fundo de Investimento em Participações (FIP) e um Fundo de Investimento em Cotas de Fundos e Investimento de Mercado (FIC-FIM).
Neste caso, portanto, o FIP receberá aporte do investidor majoritário. Já o FIC-FIM, no entanto, estaria aberto a qualquer pessoa física. Neste caso, inclusive torcedores do Botafogo podem investir.
Siga-nos no Twitter | Siga-nos no Instagram | Siga-nos no Facebook
Comentários