O samba e o futebol, símbolos inseparáveis do Rio de Janeiro, se unem em mais uma conquista para a cultura carioca. A Câmara de Vereadores aprovou hoje, em votação definitiva, o projeto de lei que declara a Botafogo Samba Clube como patrimônio cultural de natureza imaterial da cidade. A agremiação, a primeira a representar um time de futebol na Sapucaí, reafirma, com esse título, o papel da arte popular na identidade do município. O texto segue agora para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD).
A proposta é de autoria do vereador Leonel de Esquerda (PT), que ressalta a importância da iniciativa:
— É o reconhecimento de um projeto que une expressão artística, samba e futebol, paixões democráticas que fazem parte do dia a dia de pessoas de todas as classes sociais. É uma vitória da cultura carioca e uma forma de valorizar a cidade.

Início da escola
A história da Botafogo Samba Clube começou em 2018, em um dia de clássico no Maracanã, na final do Carioca entre Botafogo e Vasco. Inspirados no recente título da Beija-Flor no Carnaval, um grupo de torcedores decidiu criar um bloco carnavalesco, que rapidamente evoluiu para um projeto maior. Com o apoio de outros botafoguenses, o sonho se tornou realidade em julho daquele ano, marcando o início oficial da escola de samba.
A agremiação fez sua estreia na Marquês de Sapucaí este ano, abrindo os desfiles da Série Ouro. Com o enredo “Uma gloriosa história em preto e branco”, apresentou a trajetória da Estrela Solitária, destacando as conquistas recentes da Libertadores e do Brasileirão. Em 2026, os alvinegros retornarão à avenida apresentando o tema “O Brasil que floresce em arte”, em homenagem ao legado artístico do paisagista Roberto Burle Marx.
Leia o projeto
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