Paciente terminal e desacreditado no futebol de alto rendimento no início do século XXI, o Botafogo deve sua existência — hoje — a John Textor. Em 2022, o estadunidense assumiu o comando da SAF do Glorioso e reanimou aquele que já agonizava no esporte.
Dois anos depois, sob a gestão vaidosa e centralizadora de Textor, o Alvinegro disparou na liderança do Campeonato Brasileiro, pôs uma mão no título, mas por uma série de trapalhadas — capitaneadas por ele —, despencou na tabela e perdeu um título de maneira tão inédita quanto inacreditável.
Em 2024, o Botafogo reeditou o ineditismo: conquistou a Libertadores e o Campeonato Brasileiro no mesmo ano, por mérito de escolhas de Textor — dentro e fora de campo. O bônus.

A partir daí, o indisfarçável menoscabo do vaidoso tem cobrado um preço na atual temporada. Perdeu Artur Jorge, Luiz Henrique, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, chance de ser bicampeão da Libertadores e balança no comando da SAF Botafogo. O ônus.
Sem farol, o Botafogo navega no mar da incerteza.
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