Com futuro indefinido nos EUA, João Paulo projeta volta ao Botafogo: ‘Se não ficar, volto’

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João Paulo Botafogo EUA
Foto: Reprodução

Negociado no início da temporada com o Seattle Sounders, dos EUA, o volante João Paulo mantém, mesmo distante, ligação com o Botafogo. Prestes a estrear na Major League Soccer (MLS), o volante, emprestado até o fim de 2020, admite não saber o que esperar do futuro no clube americano. Por isso, João Paulo não descarta voltar ao Botafogo na próxima temporada.

— Talvez se eu tivesse jogado mais, se fosse um ano normal, saberia. Mas como a gente está vivendo uma coisa louca, a gente não sabe exatamente o que vai acontecer. Pra ser bem sincero, eu não sei nem o que vai ser na próxima semana. Eu prefiro aguardar. Acho que nesses próximos jogos muita coisa vai ser dita e eles vão chegar a uma resposta, se eu continuo ou não. Caso eu não permaneça, 2021 de volta para o Botafogo – disse em entrevista ao site “Vavel”.

Veja mais trechos da entrevista:

Ligação com Botafogo

— Com certeza, minha ligação ainda é muito forte com o Botafogo. Foram três anos intensos. Com anos bons, outros nem tanto, mas pude entregar bastante dentro de campo pela equipe, pelo clube. Então, ficou o carinho, que é das duas partes. Eu também procuro, sempre que posso, demonstrar isso por redes sociais. Retribuir um pouco desse carinho que eles me mandam.

Conversas com Lodeiro sobre Botafogo

— A gente fala sempre. Ele pergunta bastante como está o momento atual clube, questões de bastidores que tive acesso. O filho dele torce muito pelo Botafogo, já o vi com a camisa do Botafogo por aqui. Então, ele tem essa ligação ainda com o Botafogo. Criou um vínculo forte com o clube.

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Botafogo à distância

— Acompanho. Ontem, por exemplo, assisti o jogo contra o Atlético-MG (em referência a vitória por 2 a 1, no último dia 19 de agosto). Sempre que eu posso, eu acompanho. Tô sempre torcendo pelo clube.

Contratações de Honda e Kalou

— Acho positivo. São jogadores que, pelo histórico, falam por si só, com uma bagagem muito grande. É uma coisa que eu sempre dizia enquanto eu estava no Botafogo. Que o clube precisava se reestruturar, dar um passo adiante, ter mais força para brigar com outras equipes. Espero que eles consigam dar esse passo como um todo, não só dentro de campo.

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Melhores momentos no Botafogo

— Eu posso citar dois. Em 2017, um grande ano para o clube. A gente tinha um time que era desacreditado, ninguém falava muito da gente e tivemos um grande ano, sendo semifinalistas na Copa do Brasil e sendo eliminados pelo Grêmio nas quartas da Libertadores, que foi o campeão. E depois, após a minha lesão, a minha volta em 2019. Apesar de ter sido muito difícil, também foi muito marcante porque muita gente desacreditou de mim, achavam que eu não ia voltar a jogar. E eu consegui dar uma resposta muito boa. Eu pude ajudar bastante a equipe.

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Momento conturbado no Clube

— Não digo que foi um momento novo, pois já lidei com dificuldade em outros clubes, mas nunca sendo uma das lideranças. Era eu e Carli brigando ali, ele não tinha muita companhia. Partiu mais dele me colocar junto para poder ter essas conversas e ir atrás dos interesses do grupo, mas sempre deixando o Botafogo na frente de todos os assuntos. A nossa maior vontade sempre foi a de fazer um Botafogo melhor e mais forte. A gente sabe de todas as dificuldades, financeiras e de estrutura que o clube tá tentando se renovar. Então, era mais na questão de brigar pelos nossos direitos, mas também no sentido de tentar ajudar e chegar num ponto que todo mundo fosse em um só sentido para fazer o Botafogo crescer.

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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