A pedido do sócio Eduardo Pinto, os conselheiros Antônio Ferraz Junior e Carlos Godinho protocolaram, nesta terça (24), ofício à presidência do Botafogo para solicitar esclarecimentos sobre contratos do Nilton Santos.
Segundo o documento, há “suspeita de favorecimentos em contratos de prestação de serviços pelas empresas Argumento Sistemas e Consultoria LTDA e ASC Equipments LTDA”.
As empresas têm o mesmo quadro societário e, sob o nome fantasia Voucher Seguro, operam os acessos do estádio e da sede de General Severiano.
Suspeita de envolvimento de membro da diretoria
No ofício endereçado ao presidente Nelson Mufarrej há quatro questionamentos. Segundo Eduardo Pinto, autor das questões, o mais importante é o quarto.
A principal suspeita é, portanto, de relação dos sócios das empresas com algum membro da diretoria.
Além disso, o ofício sugere criação de uma comissão para otimizar a operação do estádio, apresentada como de alto custo.
Para justificar o pedido, o documento apresenta comparação do custo do estádio do Botafogo com equipamentos similares: Arena da Baixada e Fonte Nova.
Nesta temporada, o Botafogo já pagou quase R$ 3 milhões para jogar no Nilton Santos. Até aqui, o Clube só obteve lucro em casa por três vezes — Juventude (Copa do Brasil), Vasco e São Paulo (Brasileiro).
Conselheiro Fiscal do Clube, Godinho revela que solicitou a inclusão do assunto na pauta da reunião do Conselho Deliberativo desta terça (24).
— Pedimos para incluir na pauta, informaram que não daria tempo. Ficou acertado de informarem nos assuntos gerais – garante.
Apesar da promessa, o assunto foi ignorado na reunião.
Regimentalmente, o Botafogo tem até 10 dias para responder aos questionamentos levantados no ofício.
O Fogo Na Rede procurou o presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, mas não recebeu resposta até o fechamento desta matéria.
Seja o primeiro a comentar