Cyro Garcia: O Peñarol já ajudou a lamber as feridas do Botafogo

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Acervo Antônio Rodrigues

Amigos, uma frustração tão grande quanto a do ano passado foi a perda do Brasileirão de 1992 para o Flamengo. Tínhamos um time muito melhor, entramos como favoritos e sofremos uma goleada de 3 a 0. De quebra, ainda assistimos pela imprensa, Renato Gaúcho, que odeio mortalmente desde então, dando carninha na boca do Gaúcho, atacante do Flamengo, por ter perdido uma aposta.

No ano seguinte veio a decisão da Conmebol com o Peñarol. Nosso time era horroroso, pois o do vexame tinha sido desmontado, mas antes que me venham com comparações esdrúxulas, ficaram alguns remanescentes que honraram a camisa.

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Cezar Loureiro

O jogo final foi no Maracanã, após um empate em Montevidéo. Perdíamos por 2 a 1, quando Sinval, nosso centroavante, fez o famoso “gol espírita”, a bola subiu, subiu e subiu, e de repente foi morrer dentro do gol. Isto é bom, para aqueles que acham que a sorte está sempre contra o Botafogo.

Fomos para os pênaltis e começamos desperdiçando o primeiro, justo o Sinval, mas depois os astros se alinharam e só deu nós. Por isto estou absolutamente tranquilo.


Cyro Garcia é presidente do PSTU-RJ, ex-bancário, historiador, professor e político.

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