Em coletiva de imprensa após Botafogo 0x0 Vitória, o técnico Davide Ancelotti analisou a atuação e o resultado. Para o italiano, o time se comportou bem, fez o suficiente para vencer, mas não teve sorte para sair com o resultado favorável em casa.
— Estou feliz com a atuação do time. Não tivemos sorte. Fizemos o suficiente para ganhar, masperdemos um pouco de ritmo no final. Enfim, esse é o caminho – iniciou na coletiva.

Mais respostas de Ancelotti
Despedida do Gregore
— Queríamos despedir o Gregore com vitória. Ele é um jogador muito querido por todo mundo no Botafogo. Escolhi o Allan porque o Gregore teve dias pouco movimentados. O Allan tem características similares. Peço para ele ficar um pouco aberto pela direita, ele já havia feito isso comigo. Taticamente, acreditei que seria o jogador necessário para este jogo.
Arthur Cabral
— Tivemos a intenção de jogar para ele. Era um jogo que sabíamos que íamos jogar muito no último terço deles, que teríamos que jogar muito para ele [Arthur Cabral]. No início do jogo procuramos isso. Ele é um jogador importante para o time. Os companheiros precisam de tempo para jogar com ele porque tem características diferentes de Igor Jesus. Na saída de bola temos que aproveitar porque ele faz muito bem. E precisamos criar espaço para ele também.
Remontagem do elenco durante a temporada
— Desafio porque o mercado vai fechar no final de agosto. então acredito que a característica principal de um treinador é a adaptação. É um exercício para mim, de adaptação porque o elenco pode mudar, mas sempre vamos falando com a diretoria para fazer com que o elenco seja o melhor possível. Estou aqui para que os jogadores que tenham possam jogar da melhor maneira possível.
Savarino
— Savarino acho que pode jogar liberado como 10, ele gosta de encontrar a posição. Eu peço a ele para jogar um pouco à esquerda porque pode ter uma boa associação com Álvaro Montoro e Alex Telles. Acho que ele trabalha bem como meia ofensivo defendendo. Eu vejo ele como meia ofensivo e não como ponta.
Ritual de estreia
— Dormi um pouco, 30 minutos. Não dormi bem, mas procurei dormir. Tranquilo, feliz. Vai ser um dia que não vou esquecer. Queria ganhar, mas futebol nem sempre pode ganhar. Vou tentar fazer algo para o próximo jogo.
Esquema tático preferido
— Meu pai é a primeira pessoa que vou ligar depois de um jogo porque a opinião dele é muito importante como pai e profissional. Gosto de jogar com linha de 4, 4-2-3-1, 4-3-3. Sem bola, 4-4-2 é um sistema que pode permitir sair do bloco médio para pressionar alto. Se tenho que escolher um, 4-2-3-1.
Gonçalo Borges
— Não é um jogador do Botafogo. Então sinto muito porque nao posso falar dele. Gosto de falar de jogadores do Botafogo. Prefiro não falar de nomes. Acredito que o mercado falta muito ainda para fechar. Sou consciente que o elenco pode trocar, então vamos estar alinhados todos com a diretoria.
Gramado sintético
— Faz com que a bola tenha ritmo, velocidade. Temos que jogar com velocidade. Procuramos fazer isso na primeira parte do jogo. A ideia era marcar um gol no começo do jogo. Os jogadores estão acostumados a jogar no gramado sintético. Tem que ser uma vantagem para nós jogarmos aqui. Temos jogadores com habilidade, técnica, então não temos que baixar o ritmo de jogo. Jogar por dentro, por fora…
Elenco e reforços
— Todos treinadores ficam contentes com reforços. Não vou mentir. Se vão chegar, vou ficar feliz. Mas estou feliz com o elenco que tenho porque é amplo, grande e posso escolher.
— A ideia é de chegar à área. Ainda não fazemos isso sempre, mas temos que… porque para ter oportunidades de gol tem que ter jogadores na área. Precisamos um futebol como a identidade do clube quer, isto é, com coragem. Isso estamos procurando fazer. Os jogadores são receptivos. Então podemos contar com ele.
O Botafogo volta a campo contra o Sport, domingo, 20, às 17h30, na Ilha do Retiro, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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