

Keisuke Honda foi apresentado ao Botafogo neste sábado, 8, no Nilton Santos.
Durante a coletiva, o astro japonês admitiu que escolher pelo Alvinegro não foi tarefa fácil, mas um fator foi determinante para a escolha: a torcida.
— Tive algumas ofertas da Ásia e Botafogo. Mas, honestamente, não foi fácil decidir. Me questionei o que seria bom para mim e minha família. Primeiro, por que eu decidi vir: as pessoas aqui estavam esperando por mim. Fizeram contato comigo pelas redes sociais — lembrou.
Veja mais declarações de Honda
Recepção no aeroporto
— Fiquei muito impressionado no aeroporto. Nunca recebi isso a minha vida inteira.
Dificuldades da língua
— Não sei português. Só sei ‘obrigado, muito prazer e Botafogo’. Eu sabia algumas palavras, mas tenho que recomeçar. Eu tweetei português do pouco que eu sei.
Cláusulas no contrato
— A opção (de sair depois dos jogos Olímpicos) no contrato foi opcional. Eu tenho certeza que permanecerei aqui tanto quanto possível. É a razão de eu estar aqui. Na minha cabeça agora, eu quero fazer as pessoas que foram no aeroporto felizes.
Ligação Brasil e Japão
— Japão e Brasil sempre tiveram ligação forte. No futebol, porém, a diferença é muito grande. Por isso um japonês no futebol brasileiro é um desafio muito grande. Muitos brasileiros foram para o Japão e estão jogando. E isso é muito bom para nós.
Energia da torcida
— Ontem realmente fui pego de surpresa no aeroporto. Nunca senti aquela energia na minha carreira. Quando fui para o Milan, também teve torcida. Senti pressão, mas ontem foi maior. Quando fui para o México, não senti tanta pressão. A pressão é grande, mas é boa. Eu gosto.
Presença no clássico Vovô
— Quero ir muito, mas preciso me adaptar. Primeiro vou com calma para me estabelecer no Brasil, mas vou ver se tenho brecha para ir ao Maracanã.
Desafios no Botafogo
— Botafogo é um grande desafio. Não é fácil, mas eu tenho que fazer isso. Porque muita gente espera de mim isso.
Jogos Olímpicos
— Tenho que pensar em jogar meu jogo. Quero ser amigo dos jogadores do Botafogo. Quero mostrar minha qualidade ao técnico. Depois pode surgir o caminho para Olimpíadas. O primeiro projeto é jogar aqui.
Expectativa para estreia
— Estava treinando todos os dias. Mas treinei sozinho. Leva um pouco mais de tempo para me preparar. Mas quando começar a treinar com o time posso sentir quando posso estrear. Na minha opinião, talvez 2, 3 semanas.
Melhor posição em campo
— No Botafogo, posso ser armador. Porque atacante tem muitos aqui. Bons e jovens. Quero utilizar a qualidade dos atacantes jovens. Quero aproveitar minha qualidade como armador.
Conversa com Seedorf
— Não conversei com ele. Eu tentei, mas é difícil falar com ele. Ainda vou tentar falar com ele. Ele não me procura. Então eu vou procurar. Mas no Milan nosso relacionamento foi ótimo.
Rivalidade com Flamengo
— Agradeço ao Zico por tudo que fez por nós japoneses. Não quero que ele fique decepcionado. É uma motivação para mim. Na Europa, também havia rivalidade. Por isso, quero jogar bem contra o Flamengo. Quero dar alegria para os botafoguenses.
Momento do Botafogo
— Se Botafogo não estava bem, é ótima oportunidade para mim e para o Clube, porque podemos subir todos juntos. Quero contribuir com a minha experiência. Claro que não tenho experiência como Seedorf, mas posso crescer com todos juntos.
História do Botafogo
— Estou estudando sobre história do Botafogo. Sobre camisa 4, eu gosto. Na seleção por muito tempo usei. Gosto. Tenho carinho pela 4.
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