Juca Kfouri enumera reclamações de clubes contra arbitragem e cita Textor: ‘O VAR roubou o Botafogo contra o Bahia?’

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Vinicius Andrade / UOL

No dia seguinte à derrota do Botafogo para o Bahia por 2 a 1, o comentarista Juca Kfouri dedicou sua coluna no “UOL” para tratar das reclamações de clubes contra arbitragem. No texto publicado nesta segunda, 6, o jornalista destacou críticas de Renato Gaúcho, do Grêmio, e Felipe Melo, do Fluminense, por exemplo.

Leia trecho da coluna de Juca Kfouri

Para não ter de explicar por que seu time perdeu para o Bahia, Renato Gaúcho culpou a arbitragem e deu razão ao boquirroto John Textor.

Felipe Melo também não poderia faltar e endossou Textor depois que o Fluminense fez 2 a 0 e permitiu o empate ao Atlético Mineiro.

Que as arbitragens são ruins é sabido desde sempre.

Que são corruptas, precisa provar, como a revista Placar provou em 1982, com a Máfia da Loteria Esportiva, a Globo fez o mesmo em 1997, com o caso Ives Mendes, e a Veja também fez em 2005, com a Máfia do Apito.

Aí o Bahia vai ao Nilton Santos e, no melhor jogo da rodada, derrota o Botafogo por 2 a 1, com um pênalti a seu favor marcado pelo VAR e um gol anulado do Botafogo também pelo VAR.

O VAR roubou o Botafogo?

Não!

Foi pênalti e houve o impedimento.

O VAR teve medo do que Textor dirá?

Não!

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Vitor Silva/Botafogo

Suspensão pelo STJD

No fim de abril, o STJD suspendeu John Textor por 45 dias e multou o empresário em R$ 100 mil pelas declarações feitas após a derrota para o Palmeiras por 4 a 3, em novembro de 2023, pelo Campeonato Brasileiro.

A decisão final foi de 30 dias de suspensão e multa de R$ 50 mil por infração ao artigo 243-F do CBJD (ofensa à honra). Além de 15 dias e multa de R$ 50 mil no artigo 258 (conduta contrária à disciplina ou à ética esportiva).

O julgamento chegou a ser adiado duas vezes pelo auditor e vice-presidente do STJD, Felipe Bevilacqua. Primeiro por um pedido de vista e depois pedindo retirada de pauta após ter recebido de Textor “novas informações”.

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Foto: Reprodução

Funcionaram na defesa de John Textor os advogados Michel Asseff Filho e João Marçal Martins. Dos R$ 100 mil de multa, R$ 50 mil vão para a CBF e os demais R$ 50 mil a instituições de amparo social.

No primeiro julgamento, da 5ª Comissão Disciplinar do STJD, no dia 1º de dezembro, decidiu-se por 35 dias de suspensão e multa de R$ 25 mil. No dia seguinte, no entanto, o Botafogo conseguiu efeito suspensivo, e Textor cumpriu no total 28 dias de gancho decorrentes de uma suspensão preventiva.

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