Colunista da Folha de São Paulo, o jornalista Juca Kfouri analisou a entrada de Ronaldo na SAF do Cruzeiro e John Textor no Botafogo. Segundo Juca, a chegada dos novos donos dos clubes repercutiram de maneira diferente. Enquanto Ronaldo começou ‘mal’ em Minas Gerais, Textor tem status de ídolo no Botafogo.
“No caso mineiro, pelo episódio da dispensa do ídolo Fábio, mais mal do que bem; e, no carioca, ao contrário: o investidor americano está sendo tratado como se fosse a ressurreição de Mané Garrincha” – observou o jornalista.
Apesar da euforia inicial da torcida do Botafogo, Juca alerta que o magnata americano deve ser avaliado a partir dos resultados obtidos em campo. Para exemplificar, o colunista da Folha lembrou o bicheiro Emil Pinheiro, que em 1989 tirou o Alvinegro da fila após 21 anos de seca.
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Apesar da desconfiança com a SAF, Juca afirma que o modelo associativo, de fato, esgotou-se. Não por acaso, portanto, o ‘futebol brasileiro caiu para a segunda divisão mundial’. O outrora todo-poderoso Barcelona, segundo ele, é o exemplo mais acabado da falência deste modelo.
Cético, o jornalista faz ressalvas quanto à capacidade empresarial de Ronaldo. Por outro lado, no entanto, lembra que pouco se sabe sobre Textor, novo dono do Botafogo.
Enfim, como a crase de Ferreira Gullar, a SAF não veio para humilhar ninguém – finaliza.
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