Alvo da torcida do Botafogo após a perda do título brasileiro de 2023, Marlon Freitas era um dos mais emocionados neste domingo, após a conquista no Nilton Santos.
– Estou um pouco emocionado, porque foi muito difícil o final do ano passado, sabe? Não gosto de ficar lembrando disso, porque é algo muito pessoal. Carreguei uma cicatriz por 12 meses daquilo que aconteceu ano passado. Só que as pessoas não podem apagar o ano que eu vinha fazendo até as cinco, oito últimas rodadas. E não apagaram, porque fiz muita coisa boa. Assumo minha responsabilidade também, pela queda de rendimento, de performance – disse Marlon ao “SporTV”, continuando:
– Cara, eu me achava muito forte, só que depois do que aconteceu e desse ano… Não é pelas conquistas, mas pela coragem, pela força. Só minha família sabe o que eu passei. Conquistar esse título, a Libertadores, é um ano mágico. Depois de tudo que aconteceu, Deus é tão incrível, que eu me tornei capitão do time. Acredito que tinha que ser assim, estava preparado para mim. Estava preparado para esse grupo. Quero agradecer muito à minha família, a esse grupo, que merece muito e trabalhou muito no dia a dia – completou.
Além do título coletivo, Marlon Freitas foi eleito entre os melhores volantes do Campeonato Brasileiro.
– Eu sabia que, coletivamente o time fosse bem, individualmente muitas coisas boas iriam acontecer. Estou muito feliz, vou dividir esse prêmio com meu grupo e com a minha família – comemorou.
O Botafogo volta a campo contra o Pachuca (MEX), quarta, 11, às 14h, no Catar, pela Copa Intercontinental.
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