Guilherme Santos, novo reforço do Botafogo para a temporada 2020, tem um histórico polêmico no esporte. Em 2015, o jogador chegou a ser preso por desacato no interior da Bahia — seu estado natal. Além disso, enfrentou problemas com drogas na carreira.
Em outubro deste ano, quando atuava pelo Paraná, o jogador se emocionou ao lembrar o passado em coletiva antes do clássico contra o Coritiba.
— Foi difícil ter as oportunidades, ter que correr atrás. Joguei em grandes clubes e poderia estar bem melhor. Eu me envolvi com coisas que me desfocaram do futebol. Cheguei a me envolver com coisas que me trouxeram tristeza. Você bate de frente com a vida, e a vida te ensina, e não é de maneira amorosa – disse.
Prestes a completar 32 anos, Guilherme lamentou as escolhas feitas durante a carreira.
— Sempre fui um cara que queria defender a favela. Eu não tinha maturidade. Quando eu abri o olho, eu tinha 30 anos. Ficou difícil correr atrás, hoje o futebol é até os 35. Eu vejo tantos moleques com oportunidade de fazer tudo diferente. Cada um tem sua história. Eu hoje pego tudo isso e passo aos meus filhos, digo “não vai por esse caminho”. No futebol foi onde eu mais fiquei triste porque eu poderia ter oportunidades.
Guilherme foi relevado pelo Vasco e tem passagens por Atlético-MG, Santos, Bahia e Fluminense. Fora do Brasil, defendeu Almería e Valladolid, ambos da Espanha, Anorthosis Ammochostou Podosfairo, do Chipre, e o Jubilo Iwata, do Japão.
De volta a um grande clube e centro do país, Guilherme Santos tem nova chance de mostrar seu valor, agora no Botafogo.
Seja o primeiro a comentar