Relator do clube-empresa confia em projeto pautado no Senado em breve; Botafogo S/A aguarda

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Clube empresa Botafogo SA Pedro Paulo
Foto: Reprodução

Relator do projeto clube-empresa, o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) acredita que a proposta, já foi aprovada na Câmara, será apreciada em breve no Senado. Em live, o parlamentar lembrou que a Casa tem começado a discutir projetos que não estão ligados à pandemia do novo coronavírus. Vale lembrar que a aprovação do clube-empresa interessa à Botafogo S/A — ainda que não dependa exclusivamente disto.

— A aprovação do projeto vai ser um grande avanço para o país. Em aspecto de governança, transparência de gestão, atratividade dos investidores para a futura sociedade empresária do futebol. Vejo com muito entusiasmo. Agora o parlamento está começando a discutir projetos que não são exclusivamente voltados para a pandemia. É possível que o projeto do clube-empresa venha para pauta do Senado e esteja à disposição dos clubes no Brasil – acredita.

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Para defender a proposta, Pedro Paulo lembrou o potencial de faturamento dos clubes da Série A. Segundo o político, não é possível crer que entidades esportivas não obtenham lucro como querem fazer crer.

— Sou dos que defendem que todos os clubes da Série A e B deveriam ser sociedades empresárias. Talvez o clube de menor potencial de faturamento na Série A do Brasileiro deve faturar R$ 100 milhões. Não é possível que essa atividade não tenha lucro nas suas diversas dimensões. Portanto é um absurdo que não tenhamos esses clubes como empresas.

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Ditadura do associativismo

Segundo Pedro Paulo, o futebol brasileiro vive sob um regime ditador do modelo associativismo, que impede a modalidade de atingir todo seu potencial.

— Nós vivemos uma ditadura do associativismo. Não podemos ter medo de migrar e entregar um clube a investidores. Só para dar um dado e termos claro: para você poder votar no Flamengo, por exemplo, é preciso ter título de sócio-proprietário. Sabe quanto custa? R$ 15 mil. Para votar! No São Paulo, custa R$ 20 mil. No Vasco, R$ 2 mil. No Fluminense, R$ 5 mil. O torcedor vota? Não. Então não há nada mais elitista do que o processo eleitoral de um clube de futebol. O presidente do São Paulo foi eleito com 300 votos. Os clubes têm que ser empresa, profissionais. Tem que doer no bolso, senão não funciona. O futebol brasileiro não atingirá seu potencial se não profissionalizarmos a administração. O primeiro passo é o clube-empresa. O segundo passo é estruturar o mercado, o produto futebol.

Clube empresa Botafogo SA Pedro Paulo
Pedro Paulo é relator do projeto clube-empresa, que interessa à Botafogo S/A. Foto: Reprodução

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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