Renato Paiva justifica derrota do Botafogo para o Bahia: ‘Se tivéssemos eficácia, pelo menos teríamos empatado’

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Vítor Silva/Botafogo

Em coletiva de imprensa após a derrota do Botafogo para o Bahia por 1 a 0, na Arena Fonte Nova, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Renato Paiva atribuiu o resultado à ineficácia do time.

— No primeiro tempo, não conseguimos criar grandes oportunidades de gol. O Bahia também não, mas a que teve conseguiu concretizar, fazer 1 a 0 e ir em vantagem para o intervalo. Depois, corrigimos algumas situações em termos defensivos, e o segundo tempo foi praticamente nosso. Se tivéssemos a mesma eficácia do Bahia, pelo menos teríamos empatado. No segundo tempo, tivemos mais de uma oportunidade clara. Não aproveitamos e fomos penalizados, mais uma vez perdendo fora e mais uma vez perdendo por 1 a 0. O nosso nível de eficácia ofensiva tem que melhorar, porque criamos oportunidades claras e suficientes para pelo menos empatar – analisou Paiva.

Vítor Silva/Botafogo

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Análise do jogo

— O plano de jogo em povoar as bolas fora, porque o Bahia defende com uma linha de quatro atrás que é fechada por dentro com cinco médios e um avançando esperando o erro do adversário. Nós deveríamos ter agredido essa linha de cinco para ter jogado dentro e encontrado fora, ou para sobrecarregar a área ou para trocar passes perto do gol. Meu desespero é que a gente tinha essa bola para entrar fora e não conseguíamos. E aí o Bahia recuperava a bola e nos punia nas transições. Eu tenho uma ideia muito clara do jogo e acho que nem vou ter que revê-lo, mas é claro que vou fazer porque é meu trabalho. Na segunda parte nós corrigimos isso com a primeira linha de construção a três para superar os cinco. Tive um desespero de não ver a bola para fora por mais vezes do que gostaria. Conseguimos fazer na segunda parte, mas aí já foi na base de cruzamentos, cruzamentos, cruzamentos… O Bahia baixou, montou uma linha de cinco e ficou mais difícil.

Carabobo terça

— É recuperar o que temos, viajar, já tenho mais ou menos os 11 (titulares) na cabeça, porque tenho que projetar dois jogos em um. É recuperar alguns jogadores que vão começar jogando outra vez e contar com aqueles que não jogaram hoje e podem entrar nos 11.

Desfalques

— Há jogadores que obviamente, pela sua utilização massiva, como o Gregore, que são importantes para a estrutura. Entramos com 11 e temos um elenco que tem que dar resposta. O azar de uns é a oportunidade de outros. A importância é aproveitar essas oportunidades. Não vou chorar pelas ausências, vou tentar encontrar soluções em cima dos problemas que a equipe tem. Sem esconder que o Gregore e o Marlon, assim como Barboza e Jair, têm sido muito utilizados de forma massiva, assim como o Savarino, mas eles (Barboza e Savarino) não estão, e eu já sabia que eles não iriam estar e eu preciso encontrar um plano de jogo.

O Botafogo volta a campo contra o Carabobo, terça, 6, às 19h, pela Copa Libertadores.

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