Ângelo nasceu com glaucoma congênito — doença rara que afeta crianças desde o nascimento até os três anos de idade e pode levar à cegueira. Por erro médico, não foi diagnóstico nos primeiros cinco meses e teve sua situação agravada.
Agora, o bebê de um ano e seis meses precisa fazer cirurgia de transplante de córnea para reduzir os danos e recuperar o que for possível da visão. A família, no entanto, mora na comunidade Nova Holanda e tem dificuldade para cobrir todos os custos do tratamento. Por isso, conta com a ajuda de amigos próximos e venda de rifas.
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Foi assim que Alexandre Lopes chegou até Amaury Alves, amigo de infância e roupeiro do Botafogo. Próximo aos familiares de Ângelo, Alexandre soube da situação através do avô do pequeno. Sem recursos, o motorista escolar lembrou de Amaury, para o qual pediu uma camisa autografada do Botafogo para rifa.
Prontamente, o roupeiro do Alvinegro conseguiu a peça e mobilizou atletas do Clube para autografá-la. A rifa durou três meses, arrecadou R$ 900 e foi fundamental para manter o tratamento do pequeno Ângelo.
— O Amaury é um cara de coração gigante. Não pediu nem um centavo. Ele já me ajudou muito. É uma pessoa abençoada de Deus – garante Alexandre.
Segundo Alexandre Lopes, a atitude do roupeiro do Botafogo foi determinante para manter a corrente positiva pelo pequeno Ângelo.
— Queria agradecer ao Botafogo e aos jogadores, que assinaram a camisa e, a partir daí, as coisas começaram a andar.
Luta familiar
Com dificuldades, a família luta desde os primeiros dias de Ângelo. Antes mesmo de completar um ano, ele passou por duas cirurgias, uma das quais para conter sangramento no olho esquerdo.
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A partir daí, a família foi indicada a realizar a cirurgia no Banco de Olhos de Sorocaba, referência no tratamento. Na primeira consulta, constatou-se que uma cirurgia de emergência precisaria ser feita. Ao todo, foram mais de três horas de cirurgia, uma lente no olho esquerdo e 18 dias de recuperação no local.
Desde então, os responsáveis por Ângelo precisam se deslocar constantemente até Sorocaba para exames e consultas, o que ocorre com enorme dificuldade, dada a situação financeira dos pais.
Hoje com um ano e seis meses, Ângelo precisa recuperar o que for possível da visão até os sete anos de idade, segundo os pais. Para isso, precisa manter o longo tratamento. A família estima o custo em R$ 10 mil, dos quais arrecadou 1.655,00 através do site Vakinha.
Além do site, as contribuições podem ser feitas através da conta:
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