O Botafogo nunca escondeu que, ao contratar Keisuke Honda, tinha como um dos objetivos principais expandir a marca do Clube para além do continente. Assim, com status de astro, o japonês foi recebido no Aeroporto Internacional do Rio lotado. No dia seguinte, 8, foi apresentado à torcida em um Nilton Santos com bom público.
Graças à contratação do meia, o Botafogo fechou patrocínios pontuais para apresentação do reforço. Além disso, a Brahma, parceira do Clube, preparou latas em japonês para a festa no Nilton Santos, como antecipado pelo Fogo Na Rede. Camisas e copos personalizados do astro também foram comercializados e logo esgotados.
O fator Honda também foi responsável pelo aumento de 400% de sócios-torcedores do Alvinegro — marca destacada inclusive pela imprensa japonesa. Segundo o Botafogo, desde que surgiu a possibilidade da chegada de Honda ao Clube (23 de janeiro), o número de sócios começou a subir.
No entanto, uma semana após a chegada do astro japonês, o efeito Honda parece perder força no ‘país’ Botafogo. Hoje, são apenas 24.145 sócios-torcedores cadastrados no programa. Número bem distante da meta de 40 mil estabelecida até o fim do mês por Ricardo Rotenberg, vice-presidente Comercial e de Marketing do Clube.
Vale ressaltar que a única vez que o Clube alcançou os 40 mil sócios-torcedores foi em 2017 — marca impulsionada pela participação do Alvinegro na Libertadores. Nem mesmo a passagem do craque holandês Seedorf foi capaz de arregimentar tantos adeptos ao programa.
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Aparentemente, a torcida do Botafogo responde ao programa de sócio-torcedor a partir da perspectiva de performance da equipe. Desta forma, Honda e os demais comandados de Paulo Autuori precisam provar, em campo, que a temporada pode ser produtiva.
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