Após críticas, Montenegro defende base do Botafogo: ‘Tem nos salvado’

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Montenegro Botafogo
Vítor Silva / Botafogo

Um dia depois de fazer críticas a Marcinho e Bochecha, atletas revelados no Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, membro do comitê executivo do Clube, defendeu a base alvinegra.

— O Botafogo sempre valorizou muito sua base. A base, aliás, tem nos salvado nestes anos difíceis de penhoras. A venda de alguns jogadores, como Igor Rabello, Matheus Fernandes, outros jovens que saíram para Arábia no final do ano passado. Acabamos de renovar contratos importantes como Kanu, Marcelo (Benevenuto), Luís Henrique e Caio Alexandre – disse em entrevista ao jornalista Thiago Franklin.

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— Quem faz o jogador em campo é ele mesmo. Através de boas atuações, com críticas positivas da imprensa, como o Marcelo Benevenuto, por exemplo. Tem jogado muito! Tem sido um dos melhores jogadores do Botafogo. Está supervalorizado. Quem valoriza jogador não é dirigente, é ele mesmo, jogando bem. A torcida faz seu papel de aplaudir como merece e vaiar quando merece. Valorização de jogador é um binômio de suas atuações e o reconhecimento da torcida. O Marcinho sempre foi polêmico, muita gente gosta e muita gente não gosta. Já foi aplaudido, mas muito vaiado.

Marcinho Botafogo Seleção
Cria da base, Marcinho é alvo de críticas de Montenegro, dirigente do Botafogo. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Sempre sincero, Montenegro rechaçou a possibilidade de elogiar jogadores sem justificativa.

— Não é porque sou dirigente passageiro do Botafogo que eu vou dizer que o fulano é o maior jogador do mundo, joga muito, quando na verdade isso não está acontecendo. Não sei mentir, forçar barra. A gente valoriza quando tem que ser valorizado, mas não vou passar o Marcinho de R$ 120 mil para R$ 300 mil quando ele não está merecendo.

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Críticas a Bochecha

Já em relação ao meia Gustavo Bochecha, Montenegro afirmou, em entrevista ao jornalista Venê Casagrande, que o jogador foi liberado por todos os técnicos com os quais trabalhou.

— Tem futebol, todo mundo sabe. Ele já passou por vários treinadores. Todos falam o seguinte: ‘tem futebol, mas falta o sangue na veia, uma participação maior’. Não sei se falta motivação a ele. Às vezes, o jogador atuando em outra equipe se motiva. O Igor Rabello era um jogador que seria dispensado. Foi emprestado e nos ajudou demais! O Bochecha passou por seis técnicos e todos liberam ele. A ideia é emprestá-lo e ver se ele fica forte de cabeça, de físico, dedicação. Futebol ele tem – garante.

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Sobre Diego Mesquita 1552 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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