Artur Jorge projeta semana decisiva do Botafogo contra Palmeiras e Atlético-MG: ‘Preparados para estes desafios’

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Vitor Silva/Botafogo

Em atualização.

Em coletiva de imprensa nesta segunda, 25, o técnico Artur Jorge projetou os confrontos desta terça, 26, contra o Palmeiras e a final da Libertadores contra o Atlético-MG, sábado, 30.

— Nos encontramos no ponto zero para aquilo que temos para a reta final do campeonato. Para podermos olhar para o momento que estamos posicionados, tal e qual como um dos nossos rivais na luta pelo título e com o ponto de partida igual. Temos 9 pontos pela frente, um confronto direto na terça. Temos outros candidatos ao título também mais distantes. Precisamos pensar mais do que fazer no próximo jogo e no imediato do que no passado. Tivemos uma campanha de grande consistência, fizemos um percurso até aqui de elevado nível em termos de performance. Tenho visto falar muitas vezes sobre nós. Posso fazer um reset em relação ao passado. Tenho ouvido falar sobre investimentos, mas relembro que foram sobre ativos naquilo que é nossa realidade ao contratar jogadores valiosos para a equipe. Tal e qual outros candidatos na competição e que vão dispensando essa ideia para fugir a responsabilidade. Tenho ouvido muita coisa e nós, Botafogo, temos estado com uma posição que sabemos de grande coerência. Nesta terça começamos a reta final para um momento decisivo. Estamos preparados para este desafio, fortes fisica e mentalmente para chegarmos ao tão desejado título – iniciou.

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Vitor Silva/Botafogo

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Resposta a Everson

— Sobre o Atlético, um Atlético que está e esteve um jogo tendo em conta o contexto que nós tivemos, foi um jogo que pra nós foi pouco o empate. Para o adversário provavelmente não, e eles tiveram a oportunidade de manifestar no final que não. Mas a relação que nós tivemos e naquilo que nós pudermos olhar para um adversário desse, eu posso dizer exatamente o mesmo: nós tivemos o goleiro do Atlético-MG (Everson), no final, que veio falar que a equipe do Botafogo queria confusão e eu vou responder dizendo que inadmissível é que um jogador tenha chutado a bola na cara do Tiquinho. Isso é fazer confusão. O Hulk no final falou sobre um jogador meu, Hulk que eu muito respeito, mas se preocupou com as palavras de um jogador por ter dito alguma coisa ao adversário. Acho que é de pior tom, quando nós pegamos um jogador da própria equipe e que deseja que um rival seja campeão (Deyverson). E esse rival, que jogou contra o Palmeiras também, e que deseja o Palmeiras campeão. O Atlético-MG foi campeão há três anos. Quando se tem jogadores dentro do elenco que estejam lutando pela equipe e que desejam que outros sejam campeões, alguma coisa está errada. Portanto, moralmente, para mim, não venham com lições de moral, nem pra mim nem para meus jogadores. – afirmou Artur.

Mental

— O Botafogo esta muitíssimo bem. Não conseguiu os resultados que queria nos últimos três jogos, mas também os adversários não conseguiram superar nossa equipe. Volto a dizer. Se vamos ou não conseguir tem a ver com competência. Se os rivais forem mais competentes que nós, parabéns. Por isso que me ouvem dizer que quando falam do ano anterior… estão tentando de nada. Isso não existe. Ponto zero para nós pensarmos naquilo que fizemos para trás. Temos três jogos mais a final da Libertadores. Não é importante dar espetáculo, mas ganhar, atingir objetivos. E os objetivos estão aqui a mão. Fiquem todos claros em relação a isso: uma equipe mentalmente preparada para todos os desafios até o final do campeonato.

Reta final

Nós não jogamos sozinhos nem nenhum de nossos adversários o faz. Nosso final de campeonato é terrível, Palmeiras, Internacional e São Paulo. São equipes de alto nível, onde não há nenhum resultado garantido. Mas tenho certeza que para o nosso adversário também não tem.

Diferenças entre Botafogo, Palmeiras e Atlético-MG

— Temos mais semelhanças do que diferenças. Qualidade individual dos jogadores, temos também identidade muito própria. O que pode diferenciar é a nossa ambição em relação à conquista que tanto almejamos. Isso colocaria o clube num patamar de excelência. Conseguimos criar aqui uma mentalidade extremamente competitiva.

Insistência na bola aérea

— Não vi o Botafogo fazer isso em jogo nenhum. Chuveirinho em Portugal é colocar a bola do goleiro ou do zagueiro para dentro da área. Que é o quê? Incompetência para chegar à baliza contraria. Nunca vi o Botafogo fazer isso. Se tivemos muito cruzamentos é porque foi a zona onde tivemos muito espaço, com dois homens dentro da área para aproveitar a bola por corredores laterais contra adversários com defesa fechada.

Importância desta semana para Artur Jorge

— É tão grande quanto para o clube. Porque vivo os objetivos coletivos. Procuro nunca ficar distante disso portanto. Há dois meses pensávamos em vir em outro contexto, mas nossa realidade hoje é essa. Estou também muito ansioso por essa semana também. É muito importante para mim estar à altura de poder ajudar os meus a conquistar alguma coisa. Porque é sempre no sentido de acrescentar valor. Não é portanto uma questão individual. Tenho esta semana que dar o meu melhor para ajudar o Botafogo a ter uma temporada que não seja só muito boa, mas sim extraordinária.

Favoritismo

— Vejo isso com a realidade. Portanto não vejo o Botafogo como favorito. Nós conseguimos um fato importante: poderem olhar para nós com respeito. Graças ao nosso desempenho, performance e resultado. Mas eu, a prudência me leva a isso também, a dizer que em finais não há favoritos. Duas equipes dando o máximo para ganhar troféus. Contra o Palmeiras os favoritos são eles que jogam em casa.

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