Autuori aprova Botafogo diante do Fluminense: ‘Tendência positiva’

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Autuori Botafogo Fluminense
Foto: Vítor Silva / Botafogo

Após o empate em 1 a 1 com o Fluminense, no Nilton Santos, o técnico do Botafogo, Paulo Autuori, aprovou a performance coletiva da equipe. Em entrevista coletiva após o clássico, Autuori elogiou sobretudo o primeiro tempo do Alvinegro.

— Fiquei satisfeito com o primeiro tempo da equipe. Em termos ofensivos criamos com muita velocidade, triangulações, o jogo associativo com Pedro Raul, Nazário e Honda. A virada de jogo em contra-ataque é de almanaque. Acho que falhamos em algumas. Isso é trabalho – disse à Botafogo TV.

— Seria leviano da minha parte pensar que temos uma equipe pronta. O importante é o geral, a essência. Não fomos reativos. Equipe reativa não sobe a marcação. Nenhum de nós pode fechar os olhos para verticalidade do jogo que fizemos. Agora, de fato, erramos na tomada de decisão.

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Diferenças de nível

— Minha ideia é conceitual. Vai ser um Brasileiro com níveis diferentes, porque algumas equipes estão com um nível competitivo diferente de outras. O próprio Fluminense está em nível diferente do nosso. Vamos ter chegada de jogador experiente que vai dar peso à equipe. Não esperávamos isso quando iniciou a temporada. Hoje o grupo está mais homogêneo. Espero que a gente possa construir uma equipe forte competitivamente.

Pedro Raul

— Nós fizemos um início de jogo muito bom, com o Pedro Raul fazendo pivô com muita qualidade. Ele fez um jogo bastante interessante com a aproximação do Honda e do Nazário. Ele foi importante para atrair os zagueiros do Fluminense. Como treinador, não vou julgar o jogador só pelo fato de fazer gol. O Babi tem aparecido muito bem. O grupo tem alternativas, força uma competitividade interna interessante.

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Saída de Guilherme Santos e entrada de Rhuan

— Precisamo aproveitar os amistosos para observar jogadores. Por isso, optei por começar com o Rhuan. É uma lógica simples. Se eu não aproveitar os amistosos para olhar os jogadores jogando, fica difícil.

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Time ideal

— Eu dei oportunidade ao Luiz Fernando quando jogamos com Cícero. O Barrandeguy vem solidificando, tem jogado bem. O Victor Luis todos conhecem. Temos opções. A minha intenção não é ter só um time. Preciso de outros jogadores, não só os que vão jogar. Nós sabemos que o Botafogo não tem condições de fazer o que gostaria de fazer. Estou muito satisfeito com as contratações em termos técnico competitivos. Estamos trabalhando bem. A tendência é positiva.

Ajustes

— Temos que ver que, no somatório dos dois amistosos, nós demos pouca chance ao Fluminense por dentro. Isso está claro. A equipe coletivamente tem apresentado evolução. A tomada de decisão é treinável, mas depende muito da leitura do jogador. O que nós podemos fazer é criar situações para fazê-lo tomar decisões mais rápidas. No entanto, a equipe já começa a ter ideias bem claras. Quando você começa algo com alguma frequência, passa a ser algo elaborado, e não intuitiva. A eficácia é algo que temos que estar atentos.

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Sobre Diego Mesquita 1552 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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