Desde que chegou ao Botafogo, em abril deste ano, Barroca busca aperfeiçoar o novo modelo de jogo, que prioriza o controle a partir da posse de bola. No entanto, o Alvinegro ainda esbarra na lenta transição e pouca verticalização. Meia de origem, Leo Valencia é uma das opções no enxuto elenco do Botafogo. Com Barroca, porém, o chileno perdeu espaço.
No empate sem gols contra a Chapecoense, nesta segunda (26), no Nilton Santos, o apoiador novamente não atuou e viu Marcos Vinícius, recém reintegrado ao elenco, ter nova oportunidade.
Na coletiva antes da partida contra a Chapecoense, Eduardo Barroca explicou a razão de preterir o meia.
— Sempre tive o Leo à minha disposição. Se eu não me engano, Leo jogou comigo sete ou oito jogos. Minhas referências de escolha são três: primeiro é ele com ele mesmo. Segundo é o Leo competir com os jogadores. Ele disputa com Alex Santana, João, Wenderson, Marcos Vinícius, Rickson e outros. A terceira e principal é o jogo. Nos momentos que entra nos jogos, vejo aquilo que ele entregou, aquilo em que superou o adversário, o quanto foi decisivo. Me pauto nestes três pontos. Leo está dentro desse processo. Quando eu entender que ele deve voltar a ser utilizado, será. É um jogador que trabalha sério, tenho o maior respeito por ele. Faltam 23 jogos. Tem jogo pra caramba ainda. Naturalmente vai voltar a ter oportunidade – garantiu Barroca.
No Botafogo desde 2017, Leo Valencia atuou em 75 partidas e marcou cinco gols.
Já Marcos Vinícius, seu concorrente direto no elenco, tem 42 jogos e 6 gols.
A melhor temporada do chileno no Clube foi em 2018, quando atuou em 49 partidas, marcou cinco gols e deu 11 assistências. Em 2019, Valencia participou de 11 jogos e ainda não marcou.
A última partida do apoiador sob o comando de Eduardo Barroca foi na derrota para o Atlético-MG por 2 a 0, pela Copa Sul-Americana, em julho.
O próximo compromisso do Botafogo pelo Brasileiro é sábado (31), contra o Internacional, às 21h, no Beira-Rio.
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