
Condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a indenizar o Botafogo em R$ 4 milhões, William Arão manobrou judicialmente para adiar o pagamento. A decisão, favorável ao Alvinegro, foi proferida em outubro de 2019. A defesa do jogador, no entanto, interpuseram recurso para ‘ganhar tempo’ até o pagamento. Em entrevista ao ‘Canal do TF’, o vice jurídico do Botafogo, Domingos Fleury, contextualizou o caso Arão.
— Após o TST determinar que Willian Arão indenize o Botafogo em R$ 4 milhões com juros e correções monetárias incididos em novembro de 2015, os advogados do jogador interpuseram recurso que se chama embargos de declaração. É como se, no entender deles, algum ponto da decisão ficou obscura ou omissa, para que o Tribunal se pronuncie sobre essas supostas questões. Mas na verdade não houve nada obscuro ou omisso. O Tribunal foi bem claro, a decisão foi obtida por maioria, 2 a 1 a favor do Botafogo. Esse recurso interposto pelo Arão foi só para ganhar tempo, impedir que a decisão transitasse em julgado, se tornasse definitiva, e o processo voltasse ao TRT do RJ para execução. Ou seja, para intimação ao Willian Arão para pagamento em 15 dias, sob pena de multa de 10%. Para evitar que acontecesse de imediato, interpuseram esses embargos de declaração – esclareceu.
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Expectativa de repasse do montante
Com os cofres esvaziados, o Botafogo conta com a verba milionária para fazer frente às despesas do futebol. Assim, o Clube vive expectativa de receber o montante ainda este ano.
— Veio o fechamento dos tribunais por força da pandemia do coronavírus. Todas as atividades ficaram paralisadas, o que impediu o julgamento regular do recurso. Acredito que com o retorno gradual das atividades, há uma possibilidade de em agosto os tribunais superiores voltarem a funcionar normalmente. Nossa expectativa é que os embargos sejam julgados em setembro, para o processo finalmente retornar ao Rio. Com isso, que o Willian Arão seja intimado a pagar os R$ 4 milhões corrigidos e com juros, desde novembro de 2015 até hoje, sob pena de incidência de multa de 10%. Nossa expectativa é que no mês de setembro esse recurso será julgado e voltará ao Rio.
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Foto: Vítor Silva / Botafogo
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