Dodô escala Botafogo com melhores com os quais atuou; veja

Loja Casual FC
dodo botafogo
Reprodução

Conhecido como artilheiro dos gols bonitos, Dodô tem relação controversa com a torcida do Botafogo. O atacante passou pelo Alvinegro por quatro temporadas, com potencial para ídolo. No entanto, a saída para o Fluminense, em 2008, e a passagem pelo Vasco, em 2010, dividiram a arquibancada.

Em entrevista ao “Canal do TF”, parceiro do Fogo Na Rede, Dodô escalou o Botafogo com os melhores jogadores com os quais atuou nas quatro temporadas no Alvinegro.

Kléber, Joílson, Juninho, Rafael Marques, Bill; Diguinho; Alexandre, Lúcio Flávio; Zé Roberto, Jorge Henrique e Dodô. Técnico: Autuori.

Leia mais: Em reta final, Botafogo S/A terá grande fundo e investidores botafoguenses

O artilheiro dos gols bonitos também não se esquivou da polêmica do retorno aos treinos durante a pandemia.

— Sou favorável a voltar a treinar com certeza. Seguindo todos os protocolos, com higienização. Agora quanto aos jogos, tem que estudar mais. A gente vê que a pandemia não está num momento que possamos relaxar. Mas quanto a treinamentos sou bastante favorável.

Veja mais trechos da entrevista:

Primeira temporada em 2001

— Eu estava em litígio com o Santos. Com a Lei Pelé, podia adquirir meu passe. A partir daí negociei com alguns clubes. Quando comecei a falar com o Botafogo, a coisa foi acontecendo. Eu já tinha um carinho com o time, a camisa sempre me chamou atenção. Mas o ano de 2001 terminou não muito bem. 2002 já foi muito bom, tinha 30 gols na metade da temporada. A parte financeira que era muito difícil.

Retorno ao Botafogo

— A camisa do Botafogo sempre caiu bem em mim. Voltei em 2006. Estava no Goiás, eles queriam renovar, mas quando o Botafogo começa a falar comigo, impressionante como já mexia comigo. Tive muito prazer de vestir essa camisa.

Campeão Carioca de 2006

— Na minha época, o Botafogo nunca tinha muito jogador de muito nome, expressão. Sempre atletas que precisavam provar, com elencos enxutos. Então isso fazia com que sempre tivéssemos que dar algo mais. O Botafogo precisava ganhar o campeonato. Foi legal porque a partir dali alguns jogadores assumiram um posto muito bacana.

Saída em 2006

— Eu seria artilheiro fácil daquele Brasileiro. Mesmo porque o campeonato não tinha tantos atacantes goleadores assim. Veio uma proposta dos Emirados Árabes. Tive que pensar o lado mais pessoal, de pensar na idade que eu já tinha.

Dodô em campo pelo Botafogo em 2006. Foto: Reprodução.

Vasco 6 x 0 Botafogo com 3 gols em 2010

— Não penso que ajudei. Você está do outro lado. Mas foi fundamental a derrota, mudou a maneira da equipe jogar.

2007

— Eu estava nos Emirados, com um monte de propostas. E quando eu decidi voltar, comecei a conversar com vários clubges e o Botafogo esperando. Quando o Montenegro me ligou, a gente nem assinou contrato nem nada. Acertamos verbalmente. Foi simples. Foi muito legal minha recepção.

Camisa 7

— Nas primeiras duas passagens, usei a 10. Mas quando voltei, queriam que eu usasse a 7, porque era uma camisa histórica do Clube. E caiu superbem.

2007

Cuca chegou em 2006. Trabalhei um pouco com ele aquele ano. Chegou meio sob desconfiança. Quando voltei em 2007, ele já estava mais confiante. O time começou a criar corpo, jogar bem, encantar com um poder aquisitivo pequeno. Não reputo como um ano ruim. Claro que aconteceu a questão do Carioca, que foi roubado, o dopping.

Final 2007

— Uma das derrotas que eu sofro mais, porque o campeonato que a gente fez, o nível de jogo que apresentamos nessa final. Quando eu fiz o segundo gol, pensei: acabou, vamos ser bi. Mesmo depois da expulsão, que foi para o pênalti, pensei que levaríamos o título. Infelizmente, não aconteceu. Foi um baque muito grande.

Leia mais: Coronavírus: Landim defende volta aos treinos e critica Botafogo

Lançamento camisa

— Estava tudo tranquilo para fazer o lançamento. Só que o time estava muito mal, não ganhava. Não tinha como fazer o lançamento ali. Foi o que me passaram. Não teve problema nenhum.

Honda

— Um nome conhecido mundialmente. Começou a entrar num ritmo e teve a parada. É um cara inteligente. Não é o cara que vai resolver os problemas do Botafogo, mas vai ajudar. Torço para que quando voltar o calendário, ele possa contribuir com a molecada.

River Plate x Botafogo

— Jogamos bem esse jogo. Com um a menos. O resultado foi ruim. A gente tomou gols que não pode tomar. A gente sofreu com goleiro em 2007. Tomávamos gols que era difícil de acreditar. Aquele jogo não era para perder nunca. Acabou que a gente perdeu.

Jefferson

— Baita goleiro. Nós sofremos muito com goleiro. E a posição é preciso muita confiança. Não conseguíamos ter uma segurança que o Jefferson, por exemplo, daria.

Pelo Botafogo, Dodô fez 96 jogos e marcou 88 gols — média de 0,91 por partida — e conquistou o Campeonato Carioca de 2006. Hoje, trabalha como agente de jogador de futebol.

Conheça a melhor linha retrô do Botafogo e ganhe 10% OFF com cupom FOGONAREDE

Siga-nos no Twitter| Siga-nos no Instagram | Siga-nos no Facebook

Comentários

Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*