Demitido do Botafogo após o empate em 2 a 2 com o Red Bull Bragantino, o ex-treinador interino Lúcio Flávio lamentou a decisão de John Textor e da diretoria de futebol. Em entrevista ao Charla Podcast nesta terça, 5, ele apontou contradições no Clube e disse que se sentiu injustiçado com a decisão.
– Eu era um funcionário do clube, fui colocado ali, sou grato pela oportunidade. Mas a questão é que eu era um auxiliar, fui colocado como treinador naquele momento. Diante de todo o cenário, o único no processo todo que foi demitido fui eu. Me senti sim injustiçado nesse sentido. Porque na questão, por exemplo, de tudo que aconteceu, em nenhum momento me falaram que eu era o técnico, que podia trazer a minha comissão técnica. Era um auxiliar colocado ali. Como comecei com vitórias sobre Fluminense e América-MG, fui seguindo. Com todo respeito, de todos os jogos que participei, talvez o do Bragantino, os outros nenhum foi superior ao Botafogo. Palmeiras, Cuiabá atropelamos, Athletico-PR estávamos bem, o Vasco não foi superior apesar de termos perdido, contra o Grêmio até o segundo gol e o do Bragantino, que fizemos virada no primeiro tempo, entra questão mental, temos que segurar o resultado. E tivemos duas chances boas de fazer o terceiro e não fizemos – citou ao “Charla Podcast”.
– Tudo isso fez o clube tomar a decisão, fui comunicado em Bragança. Na véspera, me disseram que eu permaneceria como auxiliar. Por isso que falo que me senti injustiçado nesse contexto, mas o clube tem todo o direito. O tempo mostrou que não era eu o culpado, essa era uma verdade. Tanto que o time não ganhou mais nenhum jogo. O processo do futebol está muito ligado à pressão, foi o que aconteceu no meu caso – lamentou.
O Botafogo volta a campo contra o Internacional, quarta, 6, às 21h30, no Beira-Rio, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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