O Botafogo de Luis Castro tem uma verdadeira maratona de jogos nos próximos dias. Isso porque o Glorioso, além de ser finalista da Taça Rio, ainda inicia a trajetória na Sul-Americana e está na terceira fase da Copa do Brasil.
Na próxima semana, por exemplo, o Botafogo viaja para o Chile, onde enfrenta o Magallanes, quinta, às 21h, pela Sul-Americana. No sábado, às 16h, o time enfrenta o Audax, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
Em entrevista coletiva, o técnico Luis Castro criticou o pesado calendário do futebol brasileiro e indicou que vai rodar o elenco para a sequência da temporada.
— É impossível fazê-lo (utilizar todos os titulares em todos os jogos). O ser humano não consegue, o jogador de futebol não consegue fazer como está previsto, talvez 18 jogos em dois meses. Acho que deve ser repensado tudo isso. A minha obrigação e da minha equipe é irmos para o jogo. Agora toda gente diz que é demasiado, mas ninguém faz nada, não reflete. Os fisiologistas dizem que é impossível, os treinadores dizem que é muito difícil, os jogadores se apresentam esgotados. Nós, de forma muito específica, andamos a jogar 13 jogos fora. Não temos estádio, mas ninguém quer saber disso. Ok, eu aceito a regra. Não adianta estarmos aqui a falar dos problemas porque quem decide não somos nós. Eu gostaria de ser ouvido como fui ouvido em muitos outros países onde passei. Porque o futebol é um produto vendável por todo o mundo. Portanto acho que precisa ter muito respeito e vendê-lo da melhor forma – disse.
Logística
Indagado sobre a logística dos próximos compromissos, Luis Castro disse que espera ter os atletas à disposição para as partidas.
— O que acabou de dizer não interessa a ninguém. Para mim, o principal do jogo é o resultado. Portanto nós estarmos a dizer que vamos ao Chile, depois termos que vir para Volta Redonda e jogar contra o Ypiranga… isso não interessa nada. Se tivermos no Rio um dia ou dois, no máximo, de forma tranquila a treinar, é o que nos espera. Temos que aceitar. As vitórias são todas importantes para nos motivar para o trabalho diário. As derrotas obrigam-nos a fazer o luto delas. Embora tenham que ser feitas de forma muito rápida porque os jogos seguintes são de forma repentina. Portanto estamos conscientes do que nos espera. Queremos que todos os jogadores estejam disponíveis para este grande desafio que temos pela frente. Mas também sabemos que grandes desafios aparecem para quem está metido nas competições – disse para concluir:
— Eu não me esqueço facilmente. Eu lembro bem o que era o Botafogo há um ano e o que é hoje. Não dá para apagar o que hoje está a construir. Felizmente hoje o Botafogo tem a Sul-Americana, a Copa do Brasil, o Brasileirão e está no Estadual. Felizmente. Há uns tempos atrás não era assim.
O Botafogo volta a enfrentar o Audax no próximo sábado, 8, às 16h, no Estádio Raulino de Oliveira. Antes, no entanto, o Alvinegro enfrenta o Magallanes, quinta, às 21h, no Chile.
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