Para tentar reverter o quadro deficitário dos jogos no Nilton Santos, a diretoria estabeleceu preço único em todos os setores para a partida contra o Atlético-MG. A medida representou um ganho numérico de torcedores, mas o prejuízo do Botafogo permaneceu.
Com ingressos a R$ 30 inteira e R$ 15 meia, o estádio recebeu 12.098 torcedores, entre os quais 10.678 pagantes. Na prática, a “promoção” levou 3.857 torcedores a mais em relação à última partida no Nilton Santos, contra a Chapecoense. A conta, porém, não fechou.
Confira o borderô da partida:
BOTAFOGO x Atlético-MG | Estádio Nilton Santos |
Público pagante | 10.678 |
Público presente | 12.098 |
Renda | R$ 213.474,00 |
Total de despesas | R$ 360.512,30 |
Prejuízo | R$ 147.038,30 |
Se comparado à partida contra a Chapecoense , o prejuízo do Botafogo diminuiu. Contra os catarinenses, o saldo devedor foi de R$ 153.880,83.
Incapaz de gerar novas receitas ou mesmo precificar os ingressos, a diretoria do Botafogo vendeu o mando de campo na partida contra o Fluminense. Previsto para o Nilton Santos, o clássico será disputado no Mané Garrincha, em Brasília, pela 23ª rodada do Brasileiro.
Enquanto os mandatários do Clube atiram no escuro, funcionários e jogadores estão com dois meses de salários atrasados. Não há qualquer perspectiva de pagamento.
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