Apresentado oficialmente ao Botafogo nesta quinta, 28, o meia Óscar Romero surpreendeu ao escolher a camisa 70 do Clube. Tradicionalmente, o paraguaio, um meia articulador, veste a 10. No Glorioso, no entanto, inovou e explicou o por quê.
— Geralmente uso a 10. 70 é uma homenagem a Garrincha. Então são 10 vezes Garrincha, uma homenagem ao que é um ícone aqui no Botafogo. Por isso a camisa número 70 – revelou.
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Visão do Botafogo fora do Brasil
— O Botafogo fora de Brasil é distinto. Um projeto muito bom. Isso foi o que me ajudou a decidir estar aqui. Também perguntei a quem estava há muito mais tempo no Brasil, como Gatito, e falaram muito bem do projeto, que é uma mudança radical. Então quero somar a este lindo projeto para ajudar neste crescimento.
Estreia
— Sou profissional, então sempre que tive fora dos jogos tratei de estar bem fisicamente. Então neste caso não é excepção. Trabalhei no Paraguai com um preparador físico, estou bem. Então o corpo técnico vai me analisar para saber quando me utilizar. Venho para lutar. Tenho experiência suficiente para ganhar meu posto com respeito aos meus companheiros.
Análise do Botafogo
— É uma equipe muito rápida, sai muito rápida em contra-ataque. Posso associar aos meus companheiros com minhas características. É um bom plantel, vi a última partida. Enfim, quero ajudar a equipe.
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Conversa com Gatito
— Gatito falou muito bem do clube. Ele passou por momentos difíceis e agora pode desfrutar do novo momento. Enfim, palavras muito lindas sobre o Botafogo. Quero ajudar não só a ele como a meus companheiros.
Ángel Romero
— Somos parecidos no aspecto físico, mas em campo somos diferentes. Ele é mais atacante, eu sou mais criador. São características diferentes. O que temos de parecido é a gana de vencer. Ele é uma pessoa ganhadora, que chega a um clube, se põe objetivos. Admiro muito a carreira que ele faz no Corinthians. Admiro muito Ángel. Quero poder fazer o mesmo aqui no Botafogo.
Experiência na Libertadores
— Já joguei algumas edições da Libertadores. É muito difícil. Todas as equipes devem estar preparadas mentalmente para não sofrer. Creio que o Botafogo tem a grande possibilidade de dar um salto na América do Sul. Quero ajudar com a minha experiência. Certamente tenho o sonho de ganhar a Libertadores.
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Mudanças do Óscar do Boca
— O Botafogo é um clube muito tradicional. Quando estava no Boca, por várias situações, não ocorreu de vir para cá. Mas hoje quero brindar toda essa confiança que eles têm em mim. Quero dar o máximo.
O Botafogo volta a campo contra o Boavista, domingo, 31, às 18h30, no Estádio Nilton Santos, pela final da Taça Rio.
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