Ao que tudo indica, a questão financeira da SAF é algo um tanto quanto complexa. O jornalista Rodrigo Capelo, do Grupo Globo, usou seu Twitter para tentar responder a questão do quanto o Botafogo terá em mãos para reforçar o time. De quebra, ainda disse que Durcesio Mello, ao tentar explicar, além de gerar confusão, quase colocou tudo a perder.
De acordo com Capelo, é preciso, primeiramente, entender o que são investimentos e despesas. Pela definição dele, os investimentos se baseiam na compras de direitos de atletas e infraestrutura, como a construção do CT. Com isso, não são caracterizados como gastos recorrentes. Por sua vez, despesas são a folha salarial, soma de salários, imagem e encargos; um gasto recorrentes.
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Além disso, o jornalista explicou que “existe mínimo para a folha (salarial do futebol) que a SAF terá entre 1º e 7º ano de operação” com reajuste seguindo correção da inflação ou metade do incremento da receita corrente (sem venda de atletas).
Ou seja: do montante que o Botafogo lucrar, 50% será adicionado à folha salarial do ano seguinte. Por exemplo, como o próprio jornalista explicou: se, em 2022, o Botafogo SAF lucrar 200 milhões e em 2023, 300 milhões, 50% desse crescimento de 100 milhões será somado à folha de 2024.
Acima de tudo, a questão já tem seu alto grau de dificuldade. Para piorar, Capelo creditou a confusão ao presidente Durcesio Mello, que deu entrevista ao site “GE” na semana passada, dizendo que haverá “investimento mínimo de R$ 200 milhões no Botafogo, sendo metade disso no futebol. Não acaba nesses R$ 400 milhões (iniciais)“.
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