SAF Botafogo: Especialista avalia abertura de capital da Eagle Football, de John Textor

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Foto: Vítor Silva / Botafogo

Acionista majoritário do Botafogo, o estadunidense John Textor pretende abrir o capital da Eagle Football Holdings, seu grupo controlador dos ativos. A ideia, segundo o Financial Times, é fazer uma avaliação de US$ 1.2 bilhão (R$ 6,2 bilhão na cotação atual) e entrar na bolsa ainda este ano.

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A abertura de capital de Eagle Football Holding – guarda-chuva sobre o qual está o Botafogo, o Lyon (França), RWD Molenbeek (Bélgica) e Crystal Palace (Inglaterra) – pode impactar os clubes.

Em entrevista ao canal “Glorioso Connection”, Rafael Almeida, assessor de investimentos, disse que o movimento de John Textor tem como objetivo captar recursos para a Eagle Holding.

O grande objetivo é captar recurso. Num primeiro momento, certamente você vai ter mais liquidez. Ao abrir as ações na bolsa, você consegue ter a injeção de dinheiro imediata para utilizar. Automaticamente, com essa captação, você passa a ter mais caixa para investir na empresa, fazer novos negócios etc. E o grande ponto é o ganho de credibilidade no mercado. Porque a empresa tem que cumprir uma série de exigências. Por exemplo, quando uma empresa abre o capital, passa a ser obrigada a ter uma página específica para se relacionar com os investidores. Ali vão ter todos os balanços da companhia, informações que sejam relevantes para os investidores. Enfim, uma série de normas – apontou.

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Impacto para o Botafogo

Apesar da intenção de Textor, Rafael ainda não entendeu o próximo passo do empresário e se isso beneficia ou não o Botafogo.

— O grande ponto é entender se a Eagle vai fazer novas aquisições ou vai pegar parte desse capital e reinvestir nas próprias empresas. Então a gente ainda precisa entender, na mentalidade do John Textor, o que ele pretende fazer. Para termos noção se o Botafogo vai ser beneficiado com isso ou não. Mas num primeiro momento é super importante pela credibilidade no mercado – finalizou.

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