Suspensos pelo terceiro amarelo, o volante Fernando Neto e o atacante Marcinho, do Vitória, estão fora da partida contra o Botafogo, nesta quarta, às 21h30, no Barradão, pela Série B. Apesar da suspensão, Marcinho já não enfrentaria o Botafogo por força de contrato. Isso porque o atacante está emprestado ao rubro-negro baiano pelo próprio Alvinegro.
Por outro lado, no entanto, o técnico Wagner Lopes conta com o retorno de Sérgio Mota, recuperado de lesão. Já Gabriel Santiago, na transição, Vico e Marcelo Alves, no departamento médico, não participaram da atividade da equipe.
Com 25 pontos conquistados, o Vitória está na zona de rebaixamento há 11 rodadas consecutivas. De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o risco de rebaixamento é de 69% neste momento.
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Crise interna
Além disso, o rubro-negro baiano convive com crise política (o presidente do clube está afastado por 60 dias) e atrasos salariais. Essa combinação explosiva explica o momento atual do Vitória na Série B. Segundo o lateral-direito Raul Prata, os atrasos atrapalham no foco.
– A gente vem convivendo com isso faz um tempo. Eu acho que atrapalha. Um clube quando está organizado ajuda. Não acho que o jogador vai correr mais ou correr menos por causa do salário atrasado, mas é uma coisa que quando está acontecendo, a gente conversa muito sobre isso. É uma coisa que às vezes atrapalha no foco, que já é uma pressão muito grande – pontuou.
Raul Prata torce para que o problema tenha solução o mais rápido possível.
– A gente acaba conversando sobre outras coisas, como o salário, ao invés de conversar sobre os jogos. Eu acho que atrapalha, mas tomara que seja resolvido o mais rápido possível para que a gente também, dentro do campo, resolva o nosso problema – completa.
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