Agora VP de Futebol, Rotenberg fala sobre Botafogo S/A: ‘Todo mundo quer’

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Ricardo Rotenberg Botafogo S/A
Ricardo Rotenberg apresenta patrocinio da Casa de Apostas no Estadio Nilton Santos. 17 de Maio de 2019, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo. Imagem protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. r
Ricardo Rotenberg Botafogo S/A
Ricardo Rotenberg garante que todos no Clube querem a Botafogo S/A. Foto: Vitor Silva/Botafogo.

Na última segunda (11), o Botafogo anunciou Ricardo Rotenberg, Vice-Presidente Comercial e Marketing, como VP de Futebol até o final da temporada. O dirigente foi escolhido para ocupar o cargo que era de Gustavo Noronha, exonerado do cargo no início de novembro. Com isso, Rotenberg acumula os dois cargos no Clube.

Homem de confiança do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, Ricardo Rotenberg já desempenhou a função na gestão de Bebeto de Freitas, entre 2003 e 2008.

De volta ao futebol onze anos depois, o dirigente encara o convite do Clube como uma missão.

— Encaro como uma missão que não poderia dizer não. Fui convidado a assumir esses sete jogos. Vou tentar ajudar para que o Botafogo fique na primeira divisão, que termine o campeonato da maneira mais digna possível — disse Rotenberg em entrevista exclusiva ao Canal do TF, parceiro do Fogo Na Rede.

O dirigente também faz parte do grupo de trabalho do projeto Botafogo S/A, que pretende transformar o Alvinegro em empresa na próxima temporada.

— Sou VP Comercial, estou à frente de vários projetos, inclusive captar investidores para a Botafogo S/A, que é a minha prioridade até então. E agora vou ter que me esforçar um pouco mais e acompanhar um pouco mais o Botafogo no futebol também. O que já não faço há 11 anos, quando trabalhei na gestão do Bebeto.

Por dentro da Botafogo S/A, o projeto mais esperado pelos botafoguenses, Rotenberg garante que todos apoiam a transformação do Clube em empresa.

— Todo mundo quer o futebol transformado em S/A. Acho que é uma garantia que nós podemos trabalhar com sucesso. Espero que seja o mais rápido possível. O mais importante é que tenha um grupo que assuma o Botafogo, que trabalhe profissionalmente, invista, respeite as tradições do Clube e deixe sempre no nível mais alto.

Além disso, o dirigente dá detalhes sobre o processo que pretende mudar o Glorioso de patamar.

— Acho que essa transição vai depender da rapidez com que os investidores vão aparecer. A concepção da empresa já está ficando pronta, estamos conversando com investidores e isso não é um investimento qualquer. Nem para o Botafogo receber e nem para o investidor entrar no Clube. Então demanda tempo. O Botafogo, depois que finalizar isso, vai ter que fazer uma transição. Obviamente o futebol está dentro disso. É importante.

O novo VP de futebol tem como prerrogativa fazer a ponte entre diretoria e jogadores, função fundamental sobretudo no cenário de insatisfação generalizada por salários atrasados. Por isso, Rotenberg é ponderado ao analisar a atual situação do Alvinegro no Brasileiro.

— Não posso prometer nada de Botafogo continuar ou não permanecer na Série A. Mas o que posso garantir aos botafoguenses é que não me faltará esforço para tal. Quero colaborar e passar tranquilidade ao elenco do Botafogo. Acho que nós temos uma chance boa. O que eu luto muito é para que o torcedor possa estar no Nilton Santos apoiando o Botafogo. Para isso, tem que ter preços populares. Por isso vou continuar lutando.

— Termino a minha missão no dia 8 de dezembro, às 20h, quando terminar o jogo Botafogo e Ceará, no Nilton Santos. Com pensamento positivo de que estaremos na Série A, quem sabe até numa posição com alguma folga. Eu não entro em campo. O que eu posso fazer é entender um pouco os problemas e tentar resolvê-los se eu puder. Meu papel é dar tranquilidade à comissão técnica e aos jogadores. Estou aí para colaborar sem a menor pretensão. O bom botafoguense não foge à luta.

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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