Por dentro da Botafogo S/A, o projeto mais esperado pelos botafoguenses, Rotenberg garante que todos apoiam a transformação do Clube em empresa.
Além disso, o dirigente dá detalhes sobre o processo que pretende mudar o Glorioso de patamar.
— Acho que essa transição vai depender da rapidez com que os investidores vão aparecer. A concepção da empresa já está ficando pronta, estamos conversando com investidores e isso não é um investimento qualquer. Nem para o Botafogo receber e nem para o investidor entrar no Clube. Então demanda tempo. O Botafogo, depois que finalizar isso, vai ter que fazer uma transição. Obviamente o futebol está dentro disso. É importante.
O novo VP de futebol tem como prerrogativa fazer a ponte entre diretoria e jogadores, função fundamental sobretudo no cenário de insatisfação generalizada por salários atrasados. Por isso, Rotenberg é ponderado ao analisar a atual situação do Alvinegro no Brasileiro.
— Não posso prometer nada de Botafogo continuar ou não permanecer na Série A. Mas o que posso garantir aos botafoguenses é que não me faltará esforço para tal. Quero colaborar e passar tranquilidade ao elenco do Botafogo. Acho que nós temos uma chance boa. O que eu luto muito é para que o torcedor possa estar no Nilton Santos apoiando o Botafogo. Para isso, tem que ter preços populares. Por isso vou continuar lutando.
— Termino a minha missão no dia 8 de dezembro, às 20h, quando terminar o jogo Botafogo e Ceará, no Nilton Santos. Com pensamento positivo de que estaremos na Série A, quem sabe até numa posição com alguma folga. Eu não entro em campo. O que eu posso fazer é entender um pouco os problemas e tentar resolvê-los se eu puder. Meu papel é dar tranquilidade à comissão técnica e aos jogadores. Estou aí para colaborar sem a menor pretensão. O bom botafoguense não foge à luta.
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