Barroca indica mudanças no Botafogo contra Internacional

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Botafogo Internacional Barroca
Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Botafogo Internacional Barroca
Foto: Vitor Silva/Botafogo.

Na véspera da partida contra o Internacional, Eduardo Barroca indicou possíveis mudanças no Botafogo. Sem Pimpão, lesionado, o treinador afirmou ter três dúvidas para a definir o time titular.

Confira a íntegra da coletiva:

MUDANÇAS CONTRA O INTER
— Vou fazer mais alguns ajustes hoje, mas a gente deve tramitar entre as três opções que treinei ontem. Com o Diego Souza de meia, entrando com um centroavante. Uma segunda alternativa é a manutenção da equipe que pegou a Chapecoense. Uma terceira seria a entrada do Fernando para ter uma linha de 4 mais consistente, com Marcinho trabalhando um pouco mais à frente. Vou observar isso no treino de hoje.

INTERNACIONAL ELIMINADO NA LIBERTADORES
— Difícil afirmar qualquer coisa nesse sentido, porque o Internacional é muito forte, tem um elenco muito forte. Só quem está lá dentro pode falar que tipo de motivação eles terão para esse jogo. Algo que não controlamos. Prefiro focar toda a minha energia e atenções naquilo que posso desenvolver no meu grupo, melhorar, dar confiança aos jogadores para fazermos boa partida.

CICLOS DE BARROCA
— Eu entendi que precisávamos dividir o campeonato em objetivos um pouco mais curtos para conseguir mensurar esses pequenos objetivos e ter espaço para mensurar, reavaliar, reajustar, corrigir pequenos momentos. Têm várias formas de se fazer isso, aí é questão de escolha.

PIMPÃO
— Está fora do jogo, está sem condição, foi fazer um exame agora à tarde. Ele já estava com problema no pé há um tempo, recuperou, foi fazer um treinamento e foi agravado com lesão exatamente onde estava com problema. Ele está fora

CONVERSA COM GACIBA SOBRE O VAR
— Foi muito bom, fiquei extremamente satisfeito com a forma como ele explanou, como ele mostrou a linha de pensamento dele como comandante, aquilo que eles estão fazendo em constituição. Fiquei feliz também por ter conhecimento, ele mostrou dados. Pelo que ele apresentou, se não me engano, até agora o Campeonato Brasileiro teve 14 erros de arbitragem vitais, e ele reconheceu os erros contra o Botafogo nos jogos com Palmeiras e Flamengo e que foram importantes para avaliar e não voltassem a acontecer. Apresentou tudo com uma clareza muito grande, com objetivos claros, reconhecimento daquilo que precisão melhorar, dados quantitativos, foi muito legal. Os jogadores participaram, tiraram dúvidas. Um encontro proveitoso. Minha expectativa é que o Brasileiro dê um salto quantitativo em qualidade com esse trabalho.

MÉTODO BARROCA
— Volto à primeira entrevista, em que falei que tinha três objetivos principais nesse primeiro momento: conseguir resultados a todo custo, levar o Botafogo ao máximo de pontos e ao principal nível que eu puder, vou ver se consigo fazer isso com o maior número de vitórias. Gostaria de fazer isso, que é o segundo ponto, jogando sempre um bom futebol, tentando sempre ser melhor que o adversário, tentando ter o maior número de jogos com nível de agressividade, um futebol que a torcida se identifique. Estamos trabalhando duro para que isso aconteça. O terceiro ponto: sempre que possível utilizando os ativos do clube. Hoje a gente tem no elenco profissional 28 jogadores de linha e quatro goleiros. Dezesseis atletas formados na base, 50% do nosso elenco. Naturalmente conseguimos oportunizar esses jogadores.

DESEMPENHO DA EQUIPE
— Deixei muito claro depois do jogo com a Chapecoense que não foi o resultado que a gente gostaria, em nenhum momento ficamos satisfeitos com o empate em casa. Mas a gente precisa entender os momentos da competição. Nos últimos quatro jogos, o Botafogo ganhou dois, perdeu um e empatou outro. Se a cada ciclo de quatro jogos eu conquistar sete pontos, estarei muito próximo de estar disputando nosso objetivo principal. Não foi o resultado que gostaria, um jogo em casa, deveríamos ter vencido. Mas não podemos voltar atrás. Eu preciso sempre ver com cautela e responsabilidade o que estamos fazendo, em que nível de competição estamos, o que a gente precisa ajustar. Tenho preocupação grande em cobrar os jogadores naquilo em que não estão indo bem, e positivá-los no que está dando certo. Não estamos satisfeitos com a posição em que estamos. Não é falta de trabalho, cobrança e dedicação. Temos chances de brigar por algo maior.

SETOR QUE MAIS PRECISA DE REFORÇO
O ataque.

CAIO ALEXANDRE
— Ele vai subir, mas nesse momento ele está jogando o Brasileiro Sub-20 como capitão da equipe. Inclusive, eu fui assistir ao jogo contra o São Paulo. Assisto todos os jogos por vídeo e tive a oportunidade de ver in loco esse último. Não adianta eu trazê-lo e tirar dele a oportunidade de estar jogando. Se ele vier, em um primeiro momento não estará envolvido com o jogo, como Lucas Barros e Rhuan. O Caio está aproveitando esse final de sub-20, jogando jogos bons. No momento em que eu entender que ele terá a oportunidade de ser envolvido em jogos, ele vai subir. Ele está ciente, estamos fazendo com lógica.

PERFORMANCE DO BOTAFOGO SOB SEU COMANDO
— O Botafogo conseguiu jogar muito bem o primeiro tempo contra o Bahia, o primeiro tempo contra o Atlético-MG, fizemos um grande segundo tempo contra o Athletico-PR, fizemos um segundo tempo de bastante consistência contra o Avaí, fizemos dois grandes jogos contra o Sol de América. Com certeza nesses 20 jogos tivemos diversos grandes momentos. Dos 20 jogos em que dirigi o Botafogo, em 16 deles a gente teve mais a bola que o adversário.

FALTA DE GOLS
— A gente tem o problema que todos estão falando que é o número de gols, e reconhecemos isso. Estamos trabalhando diariamente para encontrar formas de melhorar o desempenho nesse sentido. Não sou um cara que fujo das minhas responsabilidades, entendo que essa responsabilidade é minha. Nos meus primeiros dez jogos, tínhamos um aproveitamento baixo de bola parada, enfatizamos o treinamento e hoje estamos num nível satisfatório de bola parada ofensivo. Sempre nos mantivemos em um nível muito elevado em bola parada defensiva, só sofreu um gol assim. Estou trabalhando com afinco para solucionar esse problema, seja por trabalho, escolha de atletas, mudanças estruturais.

O Botafogo enfrenta o Internacional neste sábado (30), às 21h, no Beira-Rio.

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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