Para honrar compromissos com os cerca de 100 funcionários demitidos, o Botafogo negocia com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o sindicato da categoria a liberação de aproximadamente R$ 800 mil. De acordo com o “ge“, o Alvinegro pretende pagar as rescisões com parte do fundo judicial separado para pagar salários.
Ainda segundo o portal, há otimismo do Botafogo pelo desfecho favorável dos atores envolvidos em favor dos funcionários. Enquanto isso, no entanto, os ex-colaboradores relatam dificuldades financeiras, como mostrou o Fogo na Rede. Isso porque o pagamento estava previsto inicialmente para o último dia 14, mas não ocorreu. Na data, aliás, o Botafogo nem sequer procurou os trabalhadores para justificar o atraso e informar novo prazo.
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Entre a centena de demitidos estão funcionários cujo vencimento não passa de um salário mínimo — R$ 1.100. Na ocasião da demissão, o Botafogo justificou a medida “urgente e difícil” pelo passivo bilionário do Clube. Em nota, o Alvinegro lembra que tentou acordo para preservar o máximo de empregos. A maioria, no entanto, recusou a proposta.
Além disso, segundo fontes do Fogo na Rede, o Botafogo impôs o parcelamento do FGTS para que os funcionários demitidos tivessem acesso à chave do seguro desemprego. Com isso, segundo o administrativo do Clube, aqueles que não concordaram devem procurar a Justiça para reaver os direitos trabalhistas.
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