Botafogo S/A pode acontecer em dezembro, acredita dirigente

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Ricardo Rotenberg Botafogo SA
Foto: Vítor Silva / Botafogo

O Botafogo terminou a temporada passada com a expectativa de virar empresa este ano. No entanto, a pandemia do novo coronavírus esfriou negociações entre o Clube e interessados em investir no projeto. Ainda assim, Ricardo Rotenberg, integrante do grupo de trabalho da Botafogo S/A, acredita que há chances reais do Clube virar empresa ainda em 2020.

— Tudo depende do coronavírus. Em fevereiro começou o projeto caminhar muito bem, mas o coronavírus interrompeu as conversas. Mesmo porque nos interessa fazer algo definitivo, bem construído para 30 anos. É um movimento de muita responsabilidade. Se a gente conseguir retomar a normalidade em julho, tem chance muito grande de dezembro já sermos empresa. Significa que esse campeonato brasileiro somos nós mesmos que vamos tocar – disse em entrevista ao Canal do TF.

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Além disso, Rotenberg enumerou alguns interessados na Botafogo S/A.

— Conversamos com interessados em comprar o Newcastle e o Bordeaux. Teve um grupo árabe que se interessou bastante. Além disso, tem Montenegro interessado e outros. Eu gostaria de ser um investidor, mas se tiver que colocar R$ 1 milhão, vou ter que esperar um pouco. Se tiver 100 investidores para pôr R$ 100 mil, eu estou dentro.

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O “grupo” a que se refere o dirigente é o Fund Investiment Public, que pertence à família real da Arábia Saudita, cujo patrimônio estimado é US$ 320 bilhões — cerca de R$ 1,66 trilhão).

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Apesar do invejável montante, a família real saudita é cercada por graves acusações, como assassinato e tortura. Razão pela qual a Anistia Internacional do Reino Unido denunciou a proposta da compra do Newcastle pelo fundo. Segundo o órgão, a aquisição é uma “tentativa de melhorar a imagem da nação árabe por meio do futebol“.

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Dezenas de interessados

Também ao Canal do TF, Carlos Augusto Montenegro, também integrante do grupo de trabalho da Botafogo S/A, afirmou que há dezenas de interessados no investimento.

Já tem 60 pessoas apalavradas, esperando. Já há carta de intenção, uma NDA, que é um termo de confidencialidade. Havia, inclusive, um fundo importante dos Estados Unidos, que fica em Nova York. Mas como é que você vai ligar para o cara, num país que está morrendo mil pessoas por dia, para perguntar se ele está a fim de investir aqui, marcar reunião. Não tem clima – afirmou em entrevista ao “Canal do TF”, parceiro do Fogo Na Rede.

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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