
Considerada a única salvação do Clube, a Botafogo S/A é prioridade e, por isso, caminha mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. Apesar do calendário esportivo parado, as reuniões sobre o projeto do clube-empresa seguem, agora por vídeoconferência. Segundo Carlos Augusto Montenegro, membro do comitê do Botafogo, o plano prevê organizar a casa em um primeiro momento.
— Nossa prioridade hoje é fazer S/A. Você respira 2020, 2021, começar a organizar a casa. 2022 você vai poder cantar um pouco de galo. Se Deus quiser, 2023 a gente vai começar a disputar título. Esse é o projeto. Está todo no papel. Mas temos que conseguir esse dinheiro novo. Felizmente estamos perto – disse em entrevista ao Canal do Nicola.
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Entre os membros do grupo de trabalho da S/A, o clima é de otimismo. Ricardo Rotenberg, por exemplo, acredita que há chance da implemetanção do modelo ainda em 2020.
— Tudo depende do coronavírus. Em fevereiro começou o projeto caminhar muito bem, mas o coronavírus interrompeu as conversas. Mesmo porque nos interessa fazer algo definitivo, bem construído para 30 anos. É um movimento de muita responsabilidade. Se a gente conseguir retomar a normalidade em julho, tem chance muito grande de dezembro já sermos empresa. Significa que esse campeonato brasileiro somos nós mesmos que vamos tocar – disse.
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Para embasar o entusiasmo, o dirigente ainda revelou alguns fundos interessados na Botafogo S/A.
— Conversamos com interessados em comprar o Newcastle e o Bordeaux. Teve um grupo árabe que se interessou bastante. Além disso, tem Montenegro interessado e outros. Eu gostaria de ser um investidor, mas se tiver que colocar R$ 1 milhão, vou ter que esperar um pouco. Se tiver 100 investidores para pôr R$ 100 mil, eu estou dentro.
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Grande procura
Também integrante do grupo de trabalho, Montenegro garante que já há dezenas de investidores encaminhados.
— Já tem 60 pessoas apalavradas, esperando. Já há carta de intenção, uma NDA, que é um termo de confidencialidade. Havia, inclusive, um fundo importante dos Estados Unidos, que fica em Nova York. Mas como é que você vai ligar para o cara, num país que está morrendo mil pessoas por dia, para perguntar se ele está a fim de investir aqui, marcar reunião. Não tem clima – afirmou em entrevista ao “Canal do TF”, parceiro do Fogo Na Rede.
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