John Textor está ameaçado no comando da SAF Botafogo. Mas ele jura que não.
Em entrevista exclusiva ao “ge”, nesta segunda, 6, contra todos os indicativos, o estadunidense rechaçou que corra tal risco e, no melhor estilo Montenegro-que-talks, usou e abusou da verborragia e dos habituais truques para encantar o torcedor mais desatento.
Mas, de fato, quanto vale a palavra de Textor?
Boquirroto e vaidoso, Textor já acusou corrupção na arbitragem sem provas, prometeu quatro grandes contratações em 2025…
Como se não bastasse, tem como método desacreditar a imprensa, ainda que este dispositivo seja cada dia mais ineficaz porque confrontado pelos fatos, contra os quais não há argumentos — como ensina a vida.
Foi assim quando chamou de “fake news” o interesse do Al-Rayyan em Artur Jorge, hoje técnico do… Al-Rayyan.
Ou quando igualmente tratou como fake news a venda de Gregore ao mesmo Al-Rayyan no momento em que todo o noticiário apontava o contrário. O volante, de fato, deixou o clube e acertou com o clube do Catar.

Até quando?
Ocupado com outras demandas, Textor talvez ainda não tenha notado que era da pós-verdade é também tempo da informação em massa e rápida. Portanto, não tarda até que nós tenhamos o saldo deste confronto de versões. Afinal, contra fatos não há… lembra?
Agora, John Textor — novamente isolado na narrativa — garante que encerrou a briga pelo controle do Botafogo e permanecerá no clube “até morrer”.
A ver.
Comentários