Inconformado, Anderson Barros se posiciona sobre invasão no Botafogo

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Foto: Izadora Peres
Botafogo reforço
Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo.

Após a invasão de torcedores ao treino do Botafogo para cobrar o elenco, o gerente de futebol Anderson Barros concedeu entrevista coletiva inconformado com a atitude.

Confira a íntegra:

Invasão de torcedores

— O Botafogo não aceita, é inadmissível. De alguma forma nós erramos, porque permitimos que os torcedores entrassem. Eu entendo que isso é uma invasão. É a nossa casa, é o nosso trabalho. Mas naquele momento, para que se evitasse o pior, a gente tentou conversar e mostrar que o caminho não era o da discussão, da briga.

Acho que está se tornando uma coisa muito comum no futebol. Nós, os profissionais, e os profissionais da imprensa não podemos valorizar esse momento. Isso é uma situação muito delicada no futebol. Aconteceram na semana passada vários movimentos como esse, está acontecendo nessa semana com o Botafogo. A gente não pode admitir isso. É uma falta de respeito muito grande.

O Botafogo precisa se posicionar, tomar providências. Nós fomos extremamente educados com todos aqueles que invadiram o Estádio Nilton Santos, mas isso é uma coisa que a gente não pode mais aceitar.

Como eles entraram?

— Eles entraram por um dos portões, acredito eu pelo Norte 2, onde nós falhamos de alguma forma. Não pode se permitir que isso aconteça.

Teor da conversa

— Não existe teor de conversa. Normalmente todos esses torcedores, todos são no movimento de cobrança por resultados negativos, mas todos aqui são homens, profissionais, pais de família. Se trabalha muito. É muito complicado administrar uma situação como essa.

Conversa com a PM

— Nós temos um controle, uma segurança no clube. Ela vai tomar todas as providências. Tem um responsável por este setor, o que aconteceu foi que normalmente, a polícia é chamada depois que o fato acontece. Ela não tem culpa dessa situação. Nós aqui precisamos administrar a situação para que algo pior não aconteça. O papel da polícia é agora, descobrir quem são as pessoas e tomar as medidas necessárias.

Alguém foi detido?

— Não. Ninguém foi detido.

Jogadores conversaram com invasores?

— Não tem questão sobre isso. Vocês viram o que aconteceu. Não podemos valorizar, isso é um papel nosso, assim como é de vocês, não dar ênfase nisso.

Conversa de Anderson com Barroca

— Foi só sobre isso. Neste momento foi só sobre isso. É algo muito difícil para nós profissionais. A gente entende a paixão da torcida, mas tem que ter limite.

Mudança sobre treinos

— Não muda absolutamente nada. O Botafogo treina normalmente para se preparar para o jogo contra o Fluminense.

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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