

No Botafogo desde 2014, Bruno Lazaroni será o responsável por dirigir o Alvinegro na partida contra o Goiás, nesta quarta (9), às 19h15, no Nilton Santos.
O treinador interino conversou com a imprensa antes do treino desta terça e não descartou permanecer à frente do Botafogo. Confira:
Oportunidade de dirigir a equipe
— Responsabilidade muito grande de trabalhar nesta instituição. É importante dizer que eu estava estava muito comprometido, alinhado, compartilhando de decisões com Barroca. É um momento em que todo nós somos culpados. Não apenas o treinador. Todos nós temos responsabilidade. Foi uma decisão tomada. Cabe a nós tentarmos reverter esse quadro.
Montagem da equipe
— Principalmente passar confiança, mostrar para eles que tivemos momentos bons na competição e eles são capazes. Quando nós enfrentamos o Goiás no primeiro turno, nós estávamos vindo de três vitórias consecutivas e eles não estavam vindo de um momento bom. E, mesmo assim, eles ganharam. Então nós temos totais condições, se a gente resgatar nossa identidade, nossa forma de jogar com alegria, ousadia e simplicidade. Esse momento requer um pouco mais de simplicidade. Precisamos criar um repertório maior de jogadas ofensivas, não tomar gols que a gente vem tomando.
Conversa com o elenco sobre saída do Barroca
— Não conversamos ainda a respeito disso. Hoje vou conversar com o grupo todo após a coletiva para passar confiança.
Motivação após saída a contragosto do elenco
— Foi muito bacana da parte deles, mostra que temos um grupo de caráter, leal. Quando um sente a dor do outro, a gente está mais próximo de sair dessa situação.
Você se sente preparado para permanecer como técnico?
— Eu venho me preparando. Joguei profissionalmente por 12 anos. Depois procurei me capacitar, fiz faculdade de Educação Física, fiz todos os cursos da CBF. Encaro isso com muita naturalidade. Se algum dia vier a acontecer, vou ficar feliz. Tenho planos, óbvio. Mas agora a ideia é ajudar o Botafogo.
Você pretende manter a filosofia de Barroca contra o Goiás?
— Claro. Até porque eu compartilho das ideias, da forma, eu estava presente nas decisões, então nem teria tempo hábil para isso. É tentar resgatar os momentos bons que tivemos na competição e mostrar a eles que eles são capazes.
Alex Santana
— Acredito que não vá ter condição de jogo. Está sendo avaliado pelo departamento médico, mas não é provável que ele consiga jogar.
Como é montar uma defesa toda nova para uma partida tão próxima?
— Acho que até certo ponto o Fernando já vinha jogando, o Marcelo também. São dois meninos como opções na esquerda – Yuri e Lucas Barros. Quando a gente está com o espírito vencedor, as possíveis deficiências acabam minimizadas. O Cavalieri é experiente. O Botafogo está bem servido na função.
Lucas Barros titular?
— Ainda tenho o treino de hoje. O Yuri tem a capacidade de fazer várias funções. O Lucas teve duas oportunidades. São duas opções e vou escolher uma delas.
Como melhorar o poderio ofensivo da equipe em tão pouco tempo?
— Acho que tem sido um desafio para nós. A gente vinha conversando e reconhecendo que precisávamos melhorar. É muito mais passar confiança, passar alguns padrões para ter um repertório maior de cruzamentos, chutes fora da área, melhorar nossa bola parada ofensiva, continuar insistindo com movimentos de infiltração na última linha adversária.
Qual ponto para transformação da equipe?
— Passar confiança. ELes vêm trabalhando, lutando. Contra o Fluminense foi isso. Mas é claro que a gente precisa fazer algo a mais para melhorar. Cabe olharmos para dentro, avaliarmos e termos atitude para chegar em campo e ser melhor que o adversário.
Pediu conselhos ao seu pai, Sebastião Lazaroni?
— Ter um coach dentro de casaa e não utilizá-lo seria pouco inteligente da minha parte. Ele me passou um pouco da experiência dele. Diversos clubes que ele trabalhou fora do país. Foi e é muito importante para mim.
Be the first to comment