Montenegro acredita nos irmãos Moreira Salles como acionistas da SAF Botafogo: ‘Viável’

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Moreira Salles Botafogo

Os irmãos Walter e João Moreira Salles, torcedores ilustres do Botafogo, sempre caminharam lado a lado com o Clube. Herdeiros de uma fortuna biolionária, patrocinaram o estudo que culminou na SAF Botafogo, mais tarde adquirida pelo estadunidense John Textor.

Entusiastas do profissionalismo no Clube, Walter e João eram acionistas de um dos primeiros projetos da então Botafogo S/A, capitaneada pelo advogado Laércio Paiva. O projeto, no entanto, sucumbiu após uma série de percalços e vazamentos.

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Ex-presidente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro também era uma importante peça da S/A. Conhecido por sua verborragia, ex-dono do Ibope não hesitava em falar mais do que os sigilos contratuais permitiam. Também por isso, o projeto se esvaiu.

Pouco mais de um ano depois de contribuir com a implosão do processo, Carlos Augusto Montenegro analisou a participação dos irmãos Moreira Salles, em entrevista a um canal “Camisa 7”. Segundo o ex-presidente, eles contribuíram com a gênesis da SAF, mas se arrependeram do protagonismo de liderar o processo.

— Gosto muito dos irmãos, acho que eles ajudaram muito o Botafogo. O Espaço Lonier é algo importantíssimo para nós e em breve vai ser resolvido definitivamente. Acho que os irmãos ajudaram o Botafogo na época que a gente morria de fome. Mas no fundo acho que eles tentaram uma coisa e no meio do caminho se arrependeram. Eles talvez não quisessem ser protagonistas. Porque você sendo o dono de um clube de futebol, é normal. Você vai ser protagonista, vai ser cobrado por imprensa, torcida. É uma coisa profissional, mas tem toda uma paixão por trás – disse para completar:

— Os irmãos desaceleram. Eles nunca falaram não, mas em várias atitudes mostraram que não estavam a fim de continuar liderando o projeto. Seriam acionistas. Mas não gostariam de ser o John Textor – encerrou.

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Acionistas da SAF

Montenegro acredita que, sob a liderança de John Textor, a SAF pode ser reforçada pela dupla de irmãos botafoguenses.

— Acho viável [eles entrarem]. O Lonier e algum dinheiro que eles colocaram listado na dívida, devem ser revertidos em ações para que eles sejam acionistas importantes, mas minoritários da SAF. Eu acho que é esse o modelo que eles sempre gostariam de ter ou de participar no Botafogo. Ajudando, tendo uma participação acionária, mas não protagonistas.

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