Satisfeito e orgulhoso após a vitória histórica do Botafogo sobre o PSG por 1 a 0, no Super Mundial de Clubes, nesta quinta, 19, o técnico Renato Paiva revelou ter recebido elogios do técnico rival depois da partida. Em coletiva, Paiva explicou a estratégia que justificou o respeito do companheiro.
– Luis é uma das referências para mim, acho que é uma das referências para os treinadores a nível mundial, pela pessoa que é, pelo diferente que é, e por este PSG. Eu já disse que é uma história muito bonita. É a análise de um treinador que, mais uma vez, tem a humildade e a frontalidade de dizer aquilo que aconteceu. Nós tínhamos que ser perfeitos defendendo, a estratégia tinha que ser essa, sabíamos como o PSG gosta de atacar. Não podíamos deixar os jogadores em situações de um contra um, tínhamos de fazer a nível defensivo sempre dois contra um de preferência. Não andamos nas marcações individuais, seria um erro, seria uma catástrofe para nós. Também não é a forma como eu vejo o jogo, eu vejo o jogo em situações defensivas de forma zonal – disse Paiva.
Intransponível
Com uma trinca de volantes e uma atuação extremamente solidária dos jogadores, o Botafogo foi quase intrasponível ao ataque do PSG. O desempenho defensivo foi destacado por Renato Paiva.
– Não há uma oportunidade escandalosa que o PSG tenha tido, cruzamentos e por aí fora, mas, de fato, defendemos muito bem e aí é um mérito dos jogadores, porque não é fácil os jogadores desta envergadura e deste nível não terem bola tanto tempo, demonstra um conhecimento tático do jogo, uma resiliência até, importante para nós. Vejo com orgulho essas palavras, porque é mais um passo no nosso trabalho, no trabalho dos jogadores, no meu trabalho – continuou.
– É uma exibição muito boa da nossa parte, de fato muito completa. Eu gostaria de ter tido mais bola, de ter atacado mais, mas não é possível, porque isto é uma máquina de atacar e defender em transições.
Renato Paiva

— Nós fomos muito inteligentes, rigorosos naquilo que planejamos. São três pontos muito importantes, há toda esta vertente histórica, mas nós ainda não estamos classificados e nós viemos aqui para andar para frente na competição. E tudo isto que nós estamos fazendo não pode perder sentido no último jogo. Como não estamos classificados, os jogadores têm que perceber que ainda falta um jogo para jogar, para o nosso objetivo – concluiu Paiva.
Líder isolado do Grupo B com seis pontos, o Botafogo volta a campo contra o Atlético de Madrid, segunda, 23, às 16h (de Brasília), pela 3ª rodada do Super Mundial de Clubes.
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