Às vésperas do confronto contra o Cuiabá pelas oitavas da Copa do Brasil, o atacante Pedro Raul abordou um tema sensível à torcida do Botafogo: a dupla com Matheus Babi. A parceria é contestada por boa parte da torcida, que acredita que ambos desempenham a mesma função em campo. Para Pedro Raul, no entanto, a dupla funciona.
— Todo time com mais força ofensiva sempre vai ser bom para o atacante. Eu e Babi temos características parecidas, mas também temos diferença. É bom jogador com ele sim, porque atrai a atenção do adversário. É sempre em prol do coletivo porque só assim a gente consegue colher os frutos na frente.
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Dificuldade nas conclusões da equipe
— Foi um jogo que tivemos superioridade técnica e física sobre o Goiás. Faltou um pouco de tranquilidade na tomada de decisões. É algo que o Lazaroni tem passado para nós. Termos mais frieza para marcamos o gol. Precisamos corrigir isso para buscar o gol e a vitória no próximo jogo.
Posicionamento em campo
— Apesar da minha altura, gosto de ter mobilidade. Sinto que posso ajudar na criação. O Bruno (Lazaroni) me passa confiança. Os atacantes estão tendo que ser assim, eu gosto. O treinador tem usado a mentalidade dele. Ele nos conhece há bastante tempo, buscamos estar sempre melhorando.
Críticas da torcida
— A maior motivação que tenho é poder realizar meu sonho e da minha família. Quanto ao que saiu nos grupos, foi uma pessoa descompensada que inventou. Quem me conhece sabe que não sou esse fantoche.
Cuiabá
— Vai ser um jogo muito difícil. Ano passado tive a oportunidade de enfrentá-los pela Série B. Esses times em competições mata-mata tentam mostrar o seu valor. Mas sabemos que pelo Botafogo temos totais condições de passar por cima. A chave já virou. Eu acompanho bastante a Série B. É uma preparação mental, física e psicológica. Vai ser um jogo de 180 minutos, mas vai ser fundamental fazer valer o nosso mando de campo.
Copa do Brasil
— É a busca por um título inédito do Clube. É a competição que tem o maior retorno financeiro do País. Avançar é bom para o Clube e para o grupo. Poder vivenciar esse momento para este grupo que é jovem é uma experiência muito boa. Temos totais condições de chegar. É jogo após jogo. Vamos encarar o jogo contra o Cuiabá como uma final para buscar a classificação.
Diferenças em relação aos outros atacantes
— Me cobro muito. Estou sempre procurando melhorar o que não tenho de melhor. É uma constante busca da melhoria. A perfeição não existe, mas tendo melhorar dia após dia.
Questão física
— Nossa questão física está sempre bem. Acompanhamos isso de perto. Nosso GPS está sempre batendo lá em cima. Não acredito que a questão física seja um problema. A entrega de todos os jogadores é muito grande.
Semana cheia de treinos
— Ter uma semana de trabalho é muito bom. Tem tempo para recuperar, trabalhar forte fisicamente. Tempo também para o Lazaroni trabalhar o que não consegue numa semana com dois jogos.
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Foto: Vítor Silva / Botafogo
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