Coluna do Editor: Respaldado por Textor, Luis Castro soa covarde em discurso na coletiva do Botafogo

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Foto: Vítor Silva / Botafogo

Perdido ao apresentar o Botafogo cheio de retalhos para enfrentar o Palmeiras, atual bicampeão da Libertadores, no Allianz Parque, Luis Castro foi à sala de entrevista igualmente desnorteado. Não bastasse a escalação inexplicável, o português, desconfortável diante das perguntas dos jornalistas, se acovardou e voltou a expor o time — desta vez fora de campo.

Isso porque 11 jogos após sua estreia, Luis Castro sugeriu deixar o comando técnico do Botafogo — cujo dono lutou com todas as armas para tê-lo. Como líder do grupo, como soa o discurso internamente sobretudo após uma vexatória goleada?

Estivesse pressionado por um cartola em uma estrutura associativa, vá lá. Mas repito: Luis Castro sempre foi o plano A de John Textor, dono do Botafogo. O empresário, inclusive, fez questão de respaldar o português em entrevista ao “Globo” nesta sexta, 10.

Ao afirmar “conseguimos fazer bem, ou tem que vir alguém que faça-o bem“, Luis Castro lembrou o pior de Paulo Autuori à frente do mesmo Botafogo em 2020. O caminho de Autuori acabou por ser a porta da rua. Por opção — como invariável e incoerentemente faz ao longo da carreira. Este, no entanto, não precisa ser o destino de Castro.

Não agora.

É cedo para avaliar o trabalho ainda incipiente de Luis Castro no Botafogo.

Mesmo porque o elenco ainda está longe do ideal em termos competitivos para o Campeonato Brasileiro. Mas vai encorpar – e o treinador sabe disso.

É urgente, porém, que Castro entenda o contexto no qual está — por opção — inserido. Não dá para encarar um dos melhores times do Brasil de igual para igual.

Ainda não.

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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