Atrás no placar desde os 30 segundos do clássico contra o Flamengo, o Botafogo em momento nenhum da partida demonstrou capacidade para reverter o resultado. Mesmo diante de um time repleto de garotos do rival, o time de Luis Castro deixou o campo evidenciado a pobreza de repertório do português.
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Com todo o clássico para empatar e virar, o Botafogo não tinha qualquer padrão de jogo ou jogadas trabalhadas, triangulações, profundidade. Os números, aliás, endossam a análise.
Segundo o FootStats, o Glorioso terminou o jogo em Brasília com 21 cruzamentos na área. Destes, no entanto, acertou apenas quatro. Já o Flamengo, mais organizado, usou apenas 5 vezes as bolas alçadas na área — dos quais acertou quatro.
Para piorar, os cruzamentos do Botafogo nem sequer eram feitos da linha de fundo. Com Daniel Borges acuado após entregar a bola do gol logo no início do jogo, coube a Marçal a tarefa de explorar o corredor pela esquerda.
Mas o veterano lateral decepcionou no quesito. Quando tentava encontrar companheiros na área, fazia do bico da grande área, sem qualquer perigo para a defesa. Sem contribuir com o jogo ofensivo, Marçal ainda prejudicou o Botafogo. Isso porque o lateral acabou expulso infatilmente.
O Botafogo volta a campo contra o Sergipe, quarta, 2, às 20h, pela primeira fase da Copa do Brasil.
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