O jornalista Rodrigo Capelo abordou a venda do Botafogo na sua coluna desta segunda, 27, no Globo. Segundo o profissional, o torcedor botafoguense recebeu, como presente de Natal, a esperança de dias melhores no futebol. Ainda de acordo com Capelo, com a entrada de John Textor como investidor do Alvinegro, o time passa a disputar competições como protagonista.
“Neste Natal, o botafoguense foi presenteado com esperança. O anúncio de que o empresário americano John Textor está próximo de comprar o futebol alvinegro coloca as perspectivas do Botafogo noutro lugar. Se tudo der certo, o desafio deixará de ser a sobrevivência na primeira divisão e passará a ser a competição em alto nível. Esta é a posição em que todos queremos vê-lo”, escreveu.
Capelo afirma também que os ‘amadores’ do Botafogo vazaram, propositalmente, a oferta de R$ 700 milhões para que a proposta de Textor parecesse mau negócio.
“Um dos fatores mais problemáticos nessa migração do Botafogo para a estrutura empresarial certamente é a divisão interna. Existe uma negociação que transcorre com intermediação da XP e apoio do corpo profissional alvinegro (leia-se: o CEO Jorge Braga). E, de fato, existe uma tentativa paralela, que parte de conselheiros influentes, de emplacar o clube-empresa. É uma disputa entre “profissionais” e “amadores”, digamos. Mas o presidente Durcesio Mello tenta progredir sem desagradar a ninguém”, pontuou.
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Potencial superior ao de Ronaldo
O empresário John Textor tem potencial para impactar o futebol brasileiro maior do que Ronaldo o Cruzeiro, garante Capelo. Segundo o especialista em negócios, o know-how do norte-americano no mercado de mídia pode revolucionar os direitos de transmissão no Brasil.
“No longo prazo, se tudo der certo, Textor tem potencial para impactar o futebol brasileiro ainda mais que Ronaldo no Cruzeiro. Por exemplo, o que um empresário como ele, com experiência no mercado de mídia, tem a agregar na negociação dos direitos de transmissão? O que um dono de clube da Premier League, o Crystal Palace, pode fazer por uma liga de clubes brasileira?”, questionou.
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