Embora seja o atual campeão sul-americano de basquete, o time do Botafogo convive com uma dura realidade: quatro meses de salários atrasados. Profissionais da modalidade não têm qualquer perspectiva de pagamento. A informação é do portal “Super Esportes”.
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Segundo levantamento feito pelo site, inclusive, dois atletas do Clube sofreram ordem de despejo após atrasarem o pagamento do aluguel. Outros jogadores relataram dificuldade para comprar itens básicos.
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Problema antigo
Comandante da equipe, o técnico Léo Figueiró lamentou o tratamento aos profissionais de basquete do Botafogo.
— Está realmente muito complicado. Entendemos que o mundo vive um momento de incertezas por conta do coronavírus e que isso acaba afetando todas as áreas, mas é preciso entender o nosso lado, também. Até porque esse é um problema que já vem no basquete do Botafogo desde antes da pandemia. Temos compromissos para honrar e contas para pagar. É muito caótico para qualquer trabalhador ficar sem receber por quatro meses e meio, pois acaba colocando famílias em situações extremas, de dificuldade e constrangimento. Esperamos que isso se resolva logo – disse ao “Super Esportes”.
Já o armador Coelho, um dos principais nomes da equipe, pregou respeito ao grupo que alcançou grandes feitos na trajetória do basquete.
— Confio na diretoria e espero que as coisas se resolvam logo, pois a situação está ficando realmente insustentável. Nosso grupo sempre deixou tudo em quadra, alcançamos feitos importantes ao longo desses anos e temos muito orgulho de defender a camisa do Botafogo. Mas é preciso que entendam que já são quatro meses de salário atrasado e isso prejudica a vida de todos, pois temos família e contas para pagar – afirmou.
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Às vésperas de virar S.A, o Botafogo promoverá a separação do Clube social e do futebol. Por isso, os esforços da nova gestão com investidores, serão todos voltados ao futebol. A manutenção dos demais esportes olímpicos dependerão do próximo presidente, a ser escolhido nas eleições de novembro.
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Foto: Vítor Silva / Botafogo
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