Em votação popular, torcida do Botafogo sugere nome do CT

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CT Botafogo Heleno de Freitas
Foto: Reprodução

Depois do dirigente Carlos Augusto Montenegro sugerir o nome do CT do Botafogo, foi a vez da torcida alvinegra ganhar voz na escolha. O Fogo Na Rede promoveu, no último domingo, 3, votação popular em todas as redes sociais.

https://twitter.com/fogonarede/status/1256967854353719296

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Por ampla maioria, o nome de Heleno de Freitas foi o mais mencionado pelos torcedores. Na sequência, a torcida endossa a sugestão de Montenegro: CT Irmãos Moreira Salles. Vale lembrar: os bilionários botafoguenses são responsáveis pela aquisição do espaço e das obras. Garrincha também aparece entre os três mais citados.

Quem foi Heleno de Freitas

Ídolo do Botafogo, o craque temperamental foi símbolo de um time guerreiro, que nunca se dava por vencido. Heleno chegou ao Alvinegro em 1937, com a responsabilidade de substituir o ídolo Carvalho Leite e não decepcionou.

Heleno de Freitas é o preferido da torcida para dar nome ao CT do Botafogo. Foto: Reprodução

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Embora nunca tenha levantado um troféu pelo Botafogo, o jogador anotou 204 gols em 233 jogos. Por isso, Heleno é o quarto maior artilheiro da história do Clube. Além disso, o atacante também atuou pelo Vasco, Atlético de Barranquilha (COL), Santos e América/RJ. Pela seleção brasileira, disputou 18 partidas e marcou 15 gols.

O craque alvinegro foi biografado pelo escritor Marcos Eduardo Neves, em Nunca houve um homem como Heleno, de 2003. Em 2011, a vida do polêmico jogador ganhou as telas de cinema.

Rodrigo Santoro viveu Heleno de Freitas no cinema. Foto: Divulgação

Protagonizado por Rodrigo Santoro, o filme Heleno narra a trajetória do atleta, do ápice da carreira até trágico fim, em um sanatório em Barbacena, Minas Gerais. O livro de Marcos Eduardo Neves, inclusive, serviu como referência do filme.

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‘Meu Botafogo não é lugar de covardes’

No longa dirigido por José Henrique Fonseca, o trecho mais lembrado pela torcida do Botafogo é certamente a cobrança de Heleno aos atletas no vestiário após uma derrota (veja o vídeo abaixo).

No trecho, o craque sugere que os jogadores são mercenários: “Aqui só deviam pagar quando ganhamos ou quando jogamos bem. Só deviam pagar aos que deram a alma por essa camisa (…) meu Botafogo não é lugar de covardes.”

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Sobre Diego Mesquita 1556 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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