Executivo da EY, Alexandre Rangel aprovou o documento com os requisitos mínimos do plano enviado pela diretoria ao Conselho Deliberativo nesta terça. Rangel, vale lembrar, é um dos responsáveis pela estruturação do projeto que possibilitou a Botafogo S/A.
— Gostei muito do que está abaixo. Mesmo sabendo que é apenas um subconjunto de um documento maior. Um clube de tradição como o Botafogo não pode aceitar nada menos que não tenha garantias e extensa segurança jurídica. Sobretudo em um mundo com vários aventureiros. Clube nunca fecha, S.A. sim! – publicou no Twitter.
O projeto prevê, por exemplo, a possibilidade de recompra das ações por R$ 1,00 caso o Botafogo não conquiste nenhum título de expressão em qualquer período de 10 anos consecutivos. Confira abaixo.
O Plano B
A reunião do Conselho para aprovar o novo plano da Botafogo S/A está marcada para o próximo dia 27 (quinta). O encontro deve ter transmissão ao vivo da Botafogo TV. Na prática, de fato, os conselheiros vão dar o aval para que os responsáveis pela captação saiam ao mercado para buscar investidores. O prazo estipulado é de 180 dias sem exclusividade.
O atual plano, liderado pelo economista Gustavo Magalhães, prevê aporte de R$ 400 até R$ 550 milhões dos investidores e renegociação de 80% da dívida do Clube. O montante é bem superior aos R$ 300 milhões previstos na versão de Laercio Paiva. O projeto acabou interrompido por dificuldade na captação de recursos. No “Plano B”, no entanto, há mais otimismo pela arrecadação do investimento, já que o projeto é aberto ao capital estrangeiro.
A Botafogo S/A atual divide-se em duas frentes. Um Fundo de Investimento em Participações (FIP) e um Fundo de Investimento em Cotas de Fundos e Investimento de Mercado (FIC-FIM).
Neste caso, portanto, o FIP receberá aporte do investidor majoritário. Já o FIC-FIM, no entanto, estaria aberto a qualquer pessoa física. Neste caso, inclusive torcedores do Botafogo podem investir.
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